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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

À Virgindade de Maria!

A Virgindade de Maria

Nos dias de hoje, a virgindade já não está na moda; ela é menosprezada em nossas sociedades e há, inclusive, quem conteste a virgindade da Virgem Maria.

Antes de Maria, apesar de a esterilidade da mulher ser considerada como vergonhosa pelos Judeus, muitos elementos prenunciavam a virgindade cristã: por exemplo, a grande importância atribuída à donzelice da noiva. Ela aparece, também, no contexto das Promessas da Aliança. Contudo, em Maria, a virgindade ganha a sua verdadeira dimensão. Maria é a única mulher do Novo Testamento à qual é dado o título de virgem (Lc 1, 27; Mt 1, 23).

Seria conveniente examinar sucessivamente dois fatos corolários, mas que podem aparecer como independentes: a concepção virginal (Lc 1, 35) e a virgindade perpétua de Maria (Lc 1, 34).

Como fundamento de todo o cristianismo...

A este respeito, deve-se distinguir a Imaculada Conceição da concepção virginal. A primeira se refere ao fato de que Maria tenha sido concebida sem pecado e a segunda consiste no fato de que Maria concebeu Jesus por meio do Espírito Santo, conservando a sua virgindade. No plano filosófico, um ateu ou agnóstico pode, logicamente, afirmar que não existe a mínima possibilidade de uma concepção virginal. Mas, para aqueles que acreditam na existência de Deus, este fato é real. Efetivamente, se admitimos a existência objetiva de um Deus criador, baseados em que princípios teríamos o direito de Lhe recusar a possibilidade de fazer com que uma virgem desse à luz um filho?

Se por outro lado, a história da concepção virginal representasse apenas um mito ou lenda, não deveríamos dizer o mesmo da Encarnação e da redenção do mundo pela Paixão e morte de Cristo, e dizer o mesmo da Ressurreição e da Parusia? Ficamos admirados quando aqueles que na época pós-bíblica negavam a concepção virginal negavam, igualmente, a divindade de Jesus. Assim ocorre com todo o cristianismo que é minado na sua base.

A propósito dos "irmãos de Jesus":

Desde os primeiros séculos, a tradição da Igreja afirma a concepção virginal, como atesta Santo Inácio de Antióquia. Quanto à virgindade perpétua de Maria, esta se confronta com os episódios do Evangelho que falam dos "irmãos de Jesus". Se em grego existem duas palavras que designam irmão (adelphos) e primo (anepsios), isto não acontece em aramaico ou em hebreu. Nestes últimos, as palavras irmão e irmã designam um parentesco próximo. Existe, além disso, um episódio do Evangelho de João que é um indício bastante forte de que Jesus era o único filho de Maria (Jo 19, 25-27). Maria e o apóstolo João estão sós, aos pés da Cruz de Jesus que, então, confia sua mãe a este apóstolo. Se Maria tivesse tido outros filhos, não seria, naturalmente, a eles que Jesus teria confiado a Sua Mãe? Existem muitas outras coisas a serem ditas sobre a virgindade de Maria para provar a sua beleza e realidade.


Fonte: site Marie de Nazareth.

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