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segunda-feira, 5 de abril de 2010

Reflexão - Páscoa


"Não é grande coisa crer que Cristo tenha morrido; porque nisto também acreditam os pagãos e judeus e todos os inícuos: todos acreditam que ele morreu. A fé dos cristãos é na Ressurreição de Cristo; isto é o que temos como grande coisa, crer que tenha ressuscitado" (Santo Agostinho, Comentários sobre o salmo 120).

"A razão pela qual os discípulos tardarão em acreditar na Ressurreição do Senhor, não foi tanto por sua fraqueza como por nossa futura firmeza na fé; pois a própria ressurreição demonstrada com muitos argumentos aos que duvidavam, que outra coisa siginifica senão que nossa fé se fortaleça por sua dúvida?" (São Gregório Magno, Homilia 16 sobre os evangelhos).

"Depois da tristeza do sábado resplandece um dia feliz, o primeiro entre todos, iluminado com a primeira das luzes, já que nele se realiza o triunfo de Cristo ressuscitado" (São Jerônimo, comentário ao Evangelho de São Marcos 16).

"E dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. Nos quais viram claramente os vestígios dos cravos; e segundo São João, também mostrou-lhes o lado que havia sido aberto com a lança, para que, vendo as cicatrizes das feridas, pudessem curar as feridas de suas dúvidas. E não quis curar estes sinais; em primeiro lugar, para confirmar em seus discípulos a fé da ressurreição; em segundo lugar para poder mostrá-las a seu Pai quando intercedesse por nós, manifestando-lhe a classe de morte que por nós havia sofrido; em terceiro lugar, para demonstrar sempre aos redimidos com sua morte o grande amor que com eles empregou, apresentando-lhes os sinais de sua paixão; finalmente, para provar no dia do juízo a justiça com que serão condenados os ímpios" (São Beda, em Catena Aurea, vol. VI, p. 548).

"E havendo comido diante deles, tomou as sobras e as deu. Para demonstrar-lhes a veracidade de sua ressurreição, não só quis que seus discípulos lhe tocassem, como que dignou-se a comer com eles, para vissem que havia ressuscitado de uma maneira real, e não de um modo imaginário. Comeu para manifestar que podia, e não por necessidade: a terra sedenta absorve a água de um modo diferente de como a absorve o sol ardente; a primeira por necessidade, o segundo por potência" (São Beda, in Catena Aurea , vol. VI, p. 550).

"Páscoa do Senhor, Páscoa; digo isso pela terceira vez em honra da Trindade; Páscoa. É, para nós, a festa das festas, a solenidade das solenidades, que é superior a todas as demais, não só às festas humanas e terrenas, mas também às festas do próprio Cristo que se celebram em sua honra, assim como o sol supera a todas as estrelas" (São Gregório Nacianceno, Oração 45, 2).

"E entrando, não encontraram o corpo do Senhor. Não havendo encontrado o Corpo de Jesus, porque havia ressuscitado, eram agitadas por diversas idéias; e como amavam tanto ao Senhor e encontravam-se aflitas por sua desaparição, mereceram a presença de um anjo" (São Cirilo, in Catena Aurea, vol. VI, p. 524).

"Aproveitaram tanto os Apóstolos da Ascensão do Senhor que tudo o que antes lhes causava medo, depois converteu-se em gozo. Desde aquele momento elevaram toda a contemplação de sua alma à divindade sentada à destra do pai, e já não lhes era obstáculo a vista de seu corpo para que a inteligência, iluminada pela fé, acreditasse que Cristo, nem descendendo havia se afastado do Pai, nem com sua Ascensão havia se afastado de seus discípulos" (São Leão Magno, Sermão 74).


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