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domingo, 2 de maio de 2010

Semeando o Amor de Deus com Diógenes Guedes


5º Domingo da Páscoa – Cor Litúrgica Branca.

Eu vos dou um novo mandamento: Que vos ameis uns aos outros assim como eu vos amei, diz o Senhor!

1ª Leitura – Atos dos Apóstolos 14, 21-27.

Salmo Responsorial – Salmo 144.

2ª Leitura - Apocalipse 21, 1-5.

Evangelho – João 13, 31-35.

Prosseguindo a Páscoa do Senhor e a nossa Páscoa estamos celebrando o quinto domingo do tempo pascal, ainda é festa da luz, da vitória da vida sobre a morte, a vitória sobre o pecado e sobre as trevas.

O destaque ainda é o círio pascal presença do Ressuscitado em nossas comunidades cristãs, da pia batismal que nos recorda nosso batismo, a vida nova em Jesus e a morte do homem e da criatura velha, para renascer pelas águas do batismo a uma nova vida.

A alegria que o tempo nos convida, as flores que nos trazem o tom de festa, o branco que é típico da Solenidade e do Tempo Pascal ou como a liturgia admite também o amarelo traz o tom de pureza,

O canto do Aleluia na Aclamação ao Evangelho vibrante, o nosso Hino de Louvor que exalta Jesus, o Cordeiro de Deus vivo e ressurgido, vencedor da morte.

Na 1ª Leitura continuamos observando a pregação da Palavra de Deus feita por Paulo e Barnabé em Antioquia, exortando o povo a permanecer firme em sua fé, pois seria necessário que passassem por duras provações pra entrarem no Reino de Deus.

Designando a cada comunidade um presbítero para assim orientar essa comunidade na oração, no jejum e na fé. Após isso seguem a Panfília anunciando naquela região a Palavra de Deus, descendo a Atália.

Mais tarde embarcaram novamente a Antioquia se entregando seus trabalhos a graça de Deus. Contando tudo o que Deus fez abrindo assim a uma nova fé ao povo que vivia no paganismo.

O Salmo 144, traz para nós uma louvação do Salmista pelas obras de Deus, pela sua Misericórdia e pelos prodígios e feitos realizados a àqueles que se entregam à sua vontade. “Bendirei o vosso nome, ó meu Deus, meu Senhor e meu rei para sempre”.

Na 2ª Leitura vemos a continuação do livro do Apocalipse de São João, na contemplação de novos céus e nova terra, a cidade Santa, a Jerusalém Celeste, onde o próprio Deus mora e habita com o seu povo escolhido, onde a morte já não reina mais entre eles e nem os sofrimentos e dores do presente, pois Deus está junto deles.

É aquele que está sentado em seu trono glorioso que renova todas as coisas e que renova a criação toda.

O Evangelho segundo João, nos mostra o próprio Jesus dizendo que Ele seria glorificado, pois Deus mesmo o glorificaria Nele, e este Senhor ficaria pouco tempo nesta terra, pois, tinha uma missão maior junto do Pai.

O Senhor mesmo exorta seus discípulos a vivência e a prática do amor, é Ele mesmo que diz: “Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado e nisto me conhecerão em vocês”, ou seja, saberão que são verdadeiramente meus discípulos se amarem mutuamente e com sinceridade e verdade.

Nesta Liturgia o Senhor nos exorta a vivermos a prática do amor ao próximo, como sendo seu segundo mandamento “Amai o próximo, como a ti mesmo”. Será que amamos nosso próximo verdadeiramente? Amar é dom gratuito, sem interesse em receber algo em troca, amar quem nos ama é muito fácil, amar quem nos ajuda é cômodo, amar esperando algo em troca é interesse.

Abrir-se ao amor fraterno é muito mais que isso, é ver no outro a pessoa e a figura de Jesus, respeitar suas fragilidades e limitações e saber que cada um de nós temos um processo de formação pessoal e de conversão.

Amar o outro é gesto concreto, estender a mão aos caídos, aos pobres, a aqueles que se encontram marginalizados e excluídos pela sociedade maldosa e capitalista, onde o ter e o poder imperam ainda.

Jesus nos amou e nos deu a prova máxima deste amor. “Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão” já diz esta canção tão antiga na igreja, mas sempre nova pelos tempos.

Ele nos amou tanto que se entregou por nós numa cruz e ressurgiu da morte para vida pra nos dizer o amor amou e quer ser amado.

Num mundo egoísta onde estamos perdendo o verdadeiro sentido da palavra amor, precisamos voltar às origens, as fontes, ao primeiro amor que é Deus. São João em sua carta, diz que aquele que confirma amar a Deus e odiar o seu irmão é mentiroso e a verdade não está nele, pois odeia o irmão que vê como pode amar um Deus a que não vê.

Deus está nas pessoas, no irmão, ele quer se manifestar em nós através de um sorriso, um abraço, um bom dia, um tudo bem, um obrigado, num posso ajudar.

Queridos irmãos e irmãs vamos ser Deus e levar Deus a vida das pessoas assim já estaremos aqui implantando o céu entre nós.

Abençoai-nos o Deus todo. Em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

A todos excelente dia do Senhor e da Família.

Diógenes Guedes.

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