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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Reflexão - Casamento


NÃO PERMITA QUE SEU CASAMENTO INICIE UM PROCESSO DE ROTINA.

O casamento é uma união, desde a sua origem, destinada a tornar completos e felizes, um homem e uma mulher. Fundamentado em amor, confiança e comunicação, deve perdurar “até que a morte os separe”.

Apesar deste ideal, muitos casamentos sofrem abalos e acabam desaguando na infeliz experiência da separação. Quando isto acontece, as partes envolvidas deparam-se diante de questões tais como: “Onde nós falhamos ?” ou “Qual de nós foi o principal culpado por este acontecimento ?”.

Possivelmente, nenhum dos dois deva ser crucificado pelo que aconteceu. Apenas faltou um pouco de sensibilidade para perceberem a aproximação de certos inimigos que, com o passar do tempo, após o encanto dos primeiros anos, e com o enfrentamento do dia-a-dia, começam a ameaçar o casal. Eles bem podem ser prevenidos. Mas, ainda que, por algum descuido, insistam no ataque, devem ser enfrentados com determinação, paciência, muita conversa e, naturalmente ajuda de Deus. Embora não seja tarefa fácil.

Alguns adversários que podem destruir a beleza da vida a dois, e contra os quais devemos nos manter vigilantes são aqui abaixo citados, baseados na experiência de Conselheiros Matrimoniais:

ROTINA

Pouco a pouco, as emoções, fantasias e sonhos dos primeiros anos tendem a passar. Então, a realidade começa se impor. O Príncipe Encantado e a Cinderela cedem lugar a um homem e a uma mulher comuns, com virtudes e defeitos. Mas isso não deveria impedir de manterem o mesmo clima de romantismo dos primeiros tempos nem de continuarem as mesmas atenções, demonstrações de afeto, os galanteios de antes. Onde foram parar os presentinhos inesperados ? As comemorações de datas especiais ? Os bilhetinhos com a importantíssima frase: “Eu te amo !” . É preciso continuar usando a criatividade e a imaginação para manter acesa a chama do romantismo.

FALTA DE PARTICIPAÇÃO

Casamento é feito de troca de experiências, interesses e gostos. Lamentávelmente, no entanto, muitos maridos não estão dispostos a ouvir o que a mulher tem a dizer sobre seus anseios, suas preocupações e dificuldades. Afinal, eles tem de ler o jornal, assistir ou ouvir o jogo de futebol, o que também não desperta nenhum interesse nelas, que muito menos querem estar ligadas com o que aconteceu no trabalho deles. Cada parte deveria poder dividir com o parceiro seus temores e ideais, tristezas e alegrias. Comunicar é preciso !

FALTA DE LAZER

Não é só a “família que reza unida” que “permanece unida”, mas também o par que se curte. A idéia de um marido que trabalha dia e noite, dando a vida pelo bem-estar da família pode ser uma faca de dois gumes. Evidentemente, a melhora do padrão de vida familiar deve ser buscada, mas não à custa do próprio casamento. Os momentos tão aguardados para o jantar ou a conversa amigável descontraída, contam muito. Assim, aquelas saídas no fim de semana e pequenas férias. O verdadeiro perigo se parece interessado em resgatar a importância desses momentos.

O MONOPÓLIO DOS FILHOS

Obviamente os filhos são a maior alegria de um casal. Todavia, é preciso cuidado para que a prioridade que lhes é dada não se transforma numa interferência prejudicial à vida a dois. Papai e Mamãe são uma coisa, Marido e Mulher são outra coisa. Há tempo e lugar para todas as funções sem detrimento do amor dedicado aos filhos. É necessário fazer uma avaliação no sentido de saber até que ponto eles estão sendo usados como desculpa, ou, de fato, estão subtraindo dos pais aqueles momentos de maior intimidade e privacidade.

OFENSAS ACUMULADAS

Uma ocasião um Conselheiro Matrimonial experiente disse a um casal que tinha dificuldades para dialogar após desavenças: - Façam um acordo. Quando houver alguma diferença entre vocês, fiquem de jejum até que tudo passe. Como não resistiam por muito tempo sem comer, o problema logo estava solucionado. Evidentemente nenhum casal está isento da possibilidade de alguma ofensa. Somos humanos, afinal. Perdão é a solução. Muitos conflitos conjugais são resultado direito de ofensas acumuladas. Se marido e mulher puderem compreender como manter a harmonia, esclarecendo imediatamente toda a ofensa entre eles, tendo a coragem para dizer: - “Eu errei, desculpe-me !”; e prontidão para desculpar por parte do outro, terão plena condições de evitar inúmeras dificuldades. O alvo de cada casal devia ser “finalizar cada dia com uma folha limpa”.

ESCASSEZ DE ELOGIO

Um elogio sincero faz milagres ! Assim como a mulher aprecia ouvir do marido uma observação elogiosa à respeito do cuidado com o lar, do esmero com a refeição é preparada, da nova disposição dos móveis, ou palavras como ele é jeitoso para as coisas do lar, ou simpático ou mesmo como desempenha com empenho as coisas que se propõe. Ninguém precisa mentir para satisfazer o outro de modo superficial e irreal. Qualquer tolo sabe quando um elogio é falso. Mas em lugar de fica mostrando as rugas na fase dela, ou as gordurinhas na barriga dela, concentrem-se os dois, nos pontos positivos de cada um.

PEDRAS NO COLCHÃO

O sexo é um presente de Deus. A satisfação sexual é resultado da harmonia em outras facetas do casamento. É o clímax do amor genuíno, aceitação, comunicação, tolerância, confiança e respeito mútuos. É uma experiência que envolve o ser inteiro e o ambiente deve ser constantemente preparado. Sexo pelo sexo não existe. Um casamento só pode ser considerado como insuficiente quando marido e mulher não alcançarem satisfação no ato sexual, enfim quando “um casamento encontra pedras pelo caminho, essas pedras estão no colchão”.

AFASTAMENTO DE DEUS

Nenhuma medida para preservar o casamento será eficaz sem Deus. O sucesso da vida a dois não está em viverem marido e mulher para si mesmos, mas para Deus. Quanto mais distantes estiverem d’Ele, mais se distanciarão um do outro. Alguém já disse que o adágio da vida conjugal perfeita é: “A distância que separa o casal de Deus, será sempre igual a que separa um do outro”.

Esta aproximação e intimidade com Deus deve ser procurada e alimentada através da leitura da Bíblia, e do exercício da prece, no nível pessoal e familiar, freqüência à igreja, enfim, envolvimento com assuntos de valores supremos e eternos.

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