Rir é correr o risco de parecer bobo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor os sentimentos é correr o risco de mostrar o verdadeiro eu.
Defender sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos. Porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não tem nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam nada, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas e privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que correr riscos é livre.
E é correndo riscos e nos dedicando para valer é que nós vamos fazer da nossa vida religiosa uma ferramenta eficaz nas mãos da Santa Igreja
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