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domingo, 12 de setembro de 2010

Informativo Alma Missionária

Hoje a Igreja celebra o 24º Domingo do Tempo Comum. Neste domingo, jubilosos celebramos a eucaristia, nosso encontro festivo com o pai. Ele não nos rejeita por sermos pecadores, mas vem ao nosso encontro com amor e misericórdia, porque sua alegria consiste e receber-nos de volta quando dele nos afastamos. Deus é nosso Pai, sempre acolhedor e misericordioso. Diante disso, devemos nos esforçar para viver no dia a dia a misericórdia e a ternura de Deus. Leia nosso comentário com nosso amigo Diógenes Guedes.



24º Domingo do Tempo Comum – Cor Litúrgica – Verde.

“Alegrai-vos, pois o meu filho que estava perdido regressou à casa!”

1ª Leitura – Êxodo 32, 7-11. 13-14.

Salmo Responsorial – Salmo 50.

2ª Leitura – 1Timóteo 1,12-17.

Evangelho – Lucas 15, 1-32.

Na Liturgia de Hoje Deus manifesta todo o seu amor e o seu carinho de Pai. Pai que ama seus filhos de verdade e os quer de volta à sua casa.

Na Primeira Leitura retirada do Livro do Êxodo, mostra a preocupação de Deus para com o seu povo ao enviar Moisés seu servidor, com o povo que tinha retirado do Egito. Pois construíram um bezerro de metal e começaram a adorá-lo no lugar do Deus verdadeiro.

O Senhor diz a Moisés: “Vejo que este é um povo de cabeça dura. Deixe que a minha cólera se inflame contra eles e eu farei de ti, uma grande nação!”

Moisés porém não entende e pergunta a Deus: Moisés, porém, suplicava ao Senhor seu Deus, dizendo: “Por que, ó Senhor, se inflama a tua cólera contra o teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte?

Lembra-te de teus servos Abraão, Isaac e Israel, com os quais te comprometeste, por juramento, dizendo: ‘Tornarei os vossos descendentes tão numerosos como as estrelas do céu; e toda esta terra de que vos falei, eu a darei aos vossos descendentes como herança para sempre’”.

E o Senhor desistiu do mal que havia ameaçado fazer a seu povo.

Então Deus poupa o seu povo e não os destrói pela sua desobediência e devido à obediência de Moisés aplaca a cólera de Deus sobre o povo de Israel que tinha se desviado do caminho.

No Salmo 50, o Salmista vem clamar ao Senhor: “Vou agora levantar-me, volto à casa do meu Pai!” Aqui está o arrependimento daquele que peca contra o amor e a misericórdia do Senhor, errou, porém quer se reconciliar com seu Criador e sabe que o Pai o acolhe de volta em sua casa.

Na Segunda leitura da Carta de São Paulo à Timóteo, o próprio Paulo agradece a Jesus Cristo, àquele que lhe deu forças e pela confiança que fora depositada nele, e o escolheu mesmo ele sendo antes um perseguidor dos cristãos e dos fiéis para anunciar o Evangelho. Antes o Paulo que insultava, blasfemava, por não conhecer a Deus, encontra nele graça e misericórdia para servi-lo.

A graça de Jesus transbordou com a fé e o amor. E com a Palavra que ressoa até nos dias de hoje, a que Cristo Jesus veio para salvar os pecadores e Paulo se inclui como o primeiro deles.

Por isso o próprio Paulo diz que encontrou misericórdia para que Cristo demonstrasse toda a grandeza do seu coração. Fez dele um modelo para que todos que crerem em Deus vejam a sua glória e a vida eterna.

Assim Paulo ao converter-se de perseguidor a pregador do Evangelho e de Jesus, ele reconhece que o amor de Jesus é que tocou o seu coração e o transformou em novo ser, nova criatura que a misericórdia do Senhor é imensa pois ama a todos e em todos alcança.

O Evangelho de Lucas, nos mostra assim os fariseus e os publicanos se aproximando de Jesus para ouvi-lo. Os fariseus sempre criticando e tentando pegar Jesus em suas próprias palavras.

Jesus conta-lhe como é o Reino dos céus em 3 parábolas, parábolas são histórias hipotéticas, com coisas comuns da época contemporânea para que o povo mais simples e humilde entendesse a Palavra de Deus.

A Primeira parábola foi a da ovelha perdida. Jesus disse: “Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, e, chegando à casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’

E diz Jesus: “Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão.”

A Segunda parábola a da mulher que tem dez moedas e perde uma. Jesus nos diz: “E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’

E diz Jesus: “Haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”.

E a Terceira e última parábola é a do Filho pródigo. Onde o Pai tinha dois filhos, um mais velho e outro mais novo. E o filho mais novo decide pedir ao Pai a parte que lhe cabe da herança e deixar a casa do pai.

O pai com dor no coração, porém respeitando a vontade do filho entrega os seus bens. O filho parte para a cidade e gasta todos os seus bens com prostitutas, com coisas do mundo, ficando sem nada.

E ao ver-se sem nada e passando necessidade vai pedir emprego ao dono de uma fazenda pra cuidar dos porcos, onde se vê obrigado a comer até mesmo a lavagem dos porcos para matar a sua fome, pois até os empregados o seu pai tinham fartura.

E pensando muito e vendo em que situação tinha chegado, pois estava no fundo do poço, pensa na casa de meu pai tem muitos empregados, pedirei o perdão a ele e pedirei pra ser um dos seus empregados.

Voltando pra casa, o Pai avistou-lhe e correu para abraçá-lo e foi ao seu encontro de braços abertos e o cobriu de beijos. O filho arrependido diz ao pai: “pai pequei contra o céu e contra ti, já não mereço mais ser chamado um filho teu!” E o pai diz aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.

O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.

O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.

Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.

Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.

O trabalho do pai foi acolher os filhos, mas sobretudo conciliar os dois filhos o mais novo que tinha ido embora e rejeitado o amor do pai e que voltava e o do filho mais velho que estava revoltado com o pai e se achava injustiçado e seu trabalho não reconhecido e desvalorizado.

Contudo, o pai ama a todos os seus filhos, mesmo os errantes que estão distantes. Deus traz de volta com o seu amor misericordioso e faz uma grande festa aos que retornam, não esquecendo daqueles que já estão com Ele e não se afastam Dele.

O céu se alegra quando um pecador se converte e retorna a graça de Deus, pois é a Salvação que se manifesta, as portas do céu se abrem.

E nós hoje somos qual dos dois filhos. O mais novo que pega todos os bens do Pai, a sua herança e principalmente a sua salvação e desperdiça, joga fora ou o filho mais velho que se revolta com o Pai, por acolher os filhos rebeldes e desviados do caminho certo e da salvação?

Nossas comunidades devem abrir-se para acolher os filhos que estão desviados, perdidos, ao acolhimento, a uma nova oportunidade, ao novo recomeçar, ao aproximar-se do amor misericordioso do Senhor. E não se fechar em rodinhas, panelinhas e pequenos grupos onde ninguém entra, ninguém participa, ninguém é acolhido.

Todos tem lugar e espaço no coração de Deus. Jesus morreu na cruz para alcançar a Salvação e a libertação a todos os povos, nações, raças e línguas e não a uma minoria privilegiada apenas.

Se estamos hoje na igreja e como estamos bem na casa do Pai é porque alguém nos levou, nos convidou e nos acolheu com amor e carinho fraternos.

Todos nós temos chances e somos convidados mesmo que errando e pecando a retornar ao caminho certo, pois Deus nos espera e nos acolhe sempre de braços abertos. Que tal retornar a casa do Pai?

Que graça imensa a liturgia traz como ponto forte a misericórdia e o amor, neste dia 15 de Setembro também celebramos a Solenidade de Nossa Senhora das Dores ou também chamada Nossa Senhora da Piedade. A mãe que forte presencia o sofria de Jesus desde a sua prisão, perseguição, caminho ao calvário e todo seu sofrimento, até a sua crucificação, permanecendo em pé aos pés da cruz, acompanhada de Maria de Cléofas e João.

O Filho sofrendo os suplícios da cruz, após se chicoteado, ofendido e humilhado, preso a cruz com terríveis pregos e suspenso, a coroa de espinhos que lhe ultrapassam o cérebro humano, seu sangue vertendo e seu lado rasgado pela lança.

Ela cumpre o desígnio e a vontade do Pai que o Filho tinha que dar a vida pela Salvação de todos, as lágrimas lhe caem dos olhos, a dor consome o seu ser e o seu coração. Pobre mãe vendo o filho sofrer as mais dura pena da época destinada aos criminosos mais cruéis e orante e suplicante aos pés dele não brigando, não xingando, não gritando nem blasfemando ou se revoltando contra Deus e sim silenciando o seu coração.

Quanta dor a uma mãe vendo seu filho morrendo e nada poder fazer. Após a morte de Jesus, os soldados desceram o corpo dele da cruz e o entregaram em seus braços, a mãe que já tinha tido o seu filho ainda pequeno, criança em seus braços com vida, depois o abraçava e o amava tanto em sua adolescência e juventude, recebera hoje o seu filho mortificado.

A confiança da mãe estava na promessa do Pai e na Ressurreição de Jesus, manteve-se fiel até o fim e o Senhor antes de morrer entrega Nossa Senhora a João, ainda na cruz para que ele a levasse para casa e cuidasse dela, com este gesto Jesus dá a sua mãe a todos nós, seus filhos amados e queridos.

Hoje também vamos acolher a Mãe em nossa vida, levar Nossa Senhora a nossa casa, a nossa vida, ao nosso trabalho, a todos os nossos ambientes e confiar em sua intercessão, pois a mãe vê os sofrimentos dos seus filhos aqui na terra e leva a Jesus os pedidos e súplicas.

Nossa Senhora da Piedade – Rogai por todos nós!!!

Abençoai-nos o Deus Todo Poderoso. Em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Diógenes Guedes.

Vozes da Igreja abre inscrições para prêmio de 10 mil reais

O concurso de canções em homenagem a Nossa Senhora, realizado pela REDE APARECIDA, recebe inscrições de paróquias até 15 de outubro

Com uma proposta diferente das edições anteriores, o Vozes da Igreja estimula, nesta edição, a participação e o engajamento das comunidades paroquiais em torno de uma conquista – o prêmio de 10 mil reais para a comunidade investir em suas próprias necessidades.

Para participar do Vozes da Igreja – Comunidades, a paróquia deve reunir seus talentos e criar uma música inédita e original em homenagem a Nossa Senhora. As inscrições devem ser feitas pelo site www.vozesdaigreja.com até dia 15 de outubro.

Além da canção, serão avaliados a mobilização e o envolvimento das comunidades participantes.

O concurso também vai presentear as 10 paróquias finalistas – que se apresentarão ao vivo no palco do Vozes da Igreja – com uma réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida, doada pelo Santuário Nacional.

Rede de relacionamentos

A cada ano, o Vozes da Igreja se renova na busca pela participação de novos talentos, artistas e do público em geral. A novidade desta edição fica por conta da rede de relacionamentos criada especialmente para o evento.

Ao se inscrever no concurso, a paróquia ganha um blog exclusivo para publicar informações e mostrar o envolvimento da sua comunidade, garantindo pontos na disputa pelo prêmio de 10 mil reais.

Além disso, qualquer pessoa pode criar um perfil na rede de relacionamentos oficial do site para interagir com as paróquias e, também, com outros membros.

“O VOZES DA IGREJA – COMUNIDADES é uma proposta que muito nos honra porque tem como objetivo fundamental a valorização da comunidade com sua diversidade e com suas riquezas. Está aberto mais um caminho de comunhão”, revela Pe. Josafá de Jesus Moraes, diretor de programação da TV APARECIDA.

Para criar um perfil na rede de relacionamentos, acesse www.vozesdaigreja.com/comunidades

SERVIÇO

VOZES DA IGREJA – COMUNIDADES

Inscrições: de 25/08/10 a 15/10/10 pelo site www.vozesdaigreja.com

Informações: vozesdaigreja@tvaparecida.com.br

Twitter: www.twitter.com/vozesdaigreja

Colaboração – MILENE MARQUES

A equipe do Vozes da Igreja – Comunidades está promovendo um sorteio entre os seus seguidores do twitter.

O premiado vai receber um CD do Padre Fábio de Melo e um exemplar do livro ‘Meu livro de meditação - um tema para cada dia do ano’, de José Bortolini.

Segundo a produção do Vozes da Igreja, o sorteio visa agradecer as pessoas que estão se mobilizando para participar, e também para inspirar as comunidades.

Para participar do sorteio basta seguir o @vozesdaigreja e tuitar a seguinte frase:
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O sorteio será realizado no próximo dia 15 de setembro, pelo site sorteie.me, entre os seguidores que tuitarem a frase.

1 CD do Pe. Fábio de Melo – Enredos do meu povo simples

O CD retrata com fidelidade as características próprias das pessoas humildes, leva em conta os sentimentos, as experiências de vida e busca valorizar o toque simples dos instrumentos como viola, acordeom, bandolim, etc. Uma bela inspiração para quem vai participar do nosso concurso, não acham?

1 exemplar do livro “Meu livro de meditação – um tema para cada dia do ano” de José Bortolini

O livro propõe 366 meditações, uma para cada dia do ano. Sentimo-nos hoje constantemente chamados a sair de nós mesmos. O autor nos convida a meditar: “Meditar faz bem. Como o alimento, o ar, o banho e o sono para o corpo, assim é a meditação para o espírito. A meditação é o mais simples e rápido caminho para encontrar a si mesmo e ter equilíbrio, saúde e harmonia”.

(Fonte – A12.com)


Novenas

A partir do dia 22 de setembro daremos inicio as novenas de Santa Teresinha do Menino Jesus, padroeira do blog Alma Missionária, já estamos preparando tudo para que a partir do dia 22 possamos rezar as novenas e pedir as interseções dessa grande santa da Igreja Católica. Conheça um pouco da história da Santa Teresinha do Menino Jesus clicando aqui.

Dia 25 começa também as novenas de São Francisco de Assis, o fiel guarda zeloso de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não perca, participe das novenas em sua comunidade e também reze junto conosco aqui pelo blog.

Pode existir perdão?


O perdão para o arrependido é um gesto divino

O ser humano é frágil e inconstante. A par de muitas inclinações para a solidariedade e para a retidão, sente em si a fraqueza para a prática do bem, a raiva injusta contra seu próximo. Até mesmo a mentira e a perseguição contra o semelhante obtêm guarida em seu coração.

Nós humanos sentimos em nós a capacidade de sermos árvores frondosas, mas nos contentamos em ser arbustos. Por isso, o perdão divino dos pecados nos conforta, porque, após o arrependimento, sentimos que temos uma nova chance. Podemos recomeçar a vida sem desconfiar do Pai Divino.

O Sangue precioso de Cristo nos lava. ''Por suas chagas nós fomos curados'' (1Pd 2,24). O que pode sobrar de nossa culpa é apenas um pequeno resquício que os teólogos chamam de ''pena''. A parte maior (quase tudo) realmente Deus perdoa. ''Jogará no fundo do mar todos os nossos pecados'' (Mq 7,19).

Quem ainda vai encontrar uma pedra lançada nos abismos do mar? Assim é o Deus justo e bondoso. Mas o mundo não concede facilmente o perdão. João Paulo II, por ocasião do novo milênio, pediu perdão pelas faltas da Igreja no transcurso da história. Pediu perdão pelo julgamento sumário de Galileu, pelas arbitrariedades dos cruzados, pelo batismo sem catequese de alguns povos indígenas... Qual foi a resposta? Continuam, na imprensa mundial, as mesmas acusações, isto é, o perdão solicitado não foi concedido.

A atitude de perdão é até desconhecida de algumas religiões que têm nos seus ensinamentos a convicção de que ninguém pode nos salvar, a não ser a nossa dolorosa purificação pessoal (isso é maniqueísmo).

O perdão generoso para os arrependidos é um gesto divino. Os homens podem ter um coração de pedra, como podemos ver em alguns lances da história. Após uma propaganda odiosa e intensíssima contra o clero e contra as religiosas durante a Revolução Francesa e a Revolução Espanhola, nas quais foram mortos, por instigação de certos intelectuais, dezenas de milhares de padres e religiosas.

Havia motivos? Não. Simplesmente por serem do clero e considerados parasitas da sociedade.

A atual campanha contra o clero, acusando a todos indistintamente como pederastas, pode ser um gesto de atiçar (involuntariamente?) o povo contra os padres. Onde vai parar isso?

Dom Aloísio R. Oppermann - Arcebispo de Uberaba
domroqueopp@terra.com.br

(Fonte – Canção Nova)



Bem - aventurados os pobres



“Bem - aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.”

Mateus 5,1-2

Santos são os pobres de Cristo. Somos obrigados a prestar atenção a esta multidão de pobres voluntários ou involuntários, que em Deus depositaram sua fé, sua esperança e seu amor.

Pobres são aqueles que nada tem em recursos materiais; mas tem tudo em recursos divinos, uma vez que tem Deus no coração.

Pobres são também os aflitos que choram ao verem seus semelhantes chorar, sofrem ao verem seus semelhantes sofrer; e não se conformam com a falta de fé, de esperança e de amor ou com a falta de pão, de emprego e de igualdade.

Pobres são também os mansos que não tem armas para se defenderem dos violentos: defendem-se apenas com as armas do perdão e da misericórdia.

Pobres são aqueles que têm fome e sede de igualdade; os que, por defenderem os sem-defesa, experimentaram torturas, freqüentaram prisões e até enfrentaram morte violenta.

Pobres são os misericordiosos, que renunciam à vingança a fim de acabarem com o círculo do ódio. São os puros de coração e os honestos, que não se entregaram à libertinagem nem se deixaram subornar pelos poderosos. São os semeadores de paz, que não se deram com a lógica da agressão, da dominação e da competição. Deram-se apenas com a lógica do Evangelho, com a lógica da fé, do amor e da partilha fraterna.

É com tais personagens que precisamos entrar em comunhão: para aprendermos a ser iguais a eles, e restituir ao ser humano de hoje a esperança e a felicidade perdidas...



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