(Então é Natal - Padre Marcelo Rossi)
Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo – Cor Litúrgica Branca.
“Nasceu hoje para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor!”
1ª Leitura - Isaías 9,1-6.
Salmo Responsorial – Salmo 95.
2ª Leitura - Tito 2,11-14.
Evangelho - Lucas 2,1-14.
Hoje Celebramos o Nascimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nasceu-nos hoje um menino e um filho nos foi dado e grande é este pequenino, chamado Rei da Paz. Na Noite fria de Belém, em um estábulo com os animais na singela manjedoura Jesus que nasce pobre e pequeno para nos enriquecer, assume a nossa forma humana, nosso sofrer e nossas dores, é o verbo divino que se fez carne e entre nós Ele habitou.
Canta-se o Hino de Louvor que é o Canto dos Anjos do céu ao Deus menino que veio unir terra e céu e fazer da humanidade mais fraterna e mais humana.
A Primeira Leitura retirada do Livro do Profeta Isaías, nos traz a esperança de um povo que aguardava esperançoso a expectativa da vinda do Salvador, pois viviam nas trevas do pecado e da morte e agora nascera uma nova luz, um novo tempo se faz.
Todo o povo se alegra pela vinda do seu Libertador, pois virá aquele que assumirá os fardos do povo, aquele que sofre e chora com o povo, um Deus divino, mas humano também que se compadece dos sofrimentos e dores daqueles que padecem.
O profeta diz nasceu-nos hoje um Menino especial, um filho nos foi dado e grande será esta criança, rei da paz será chamado, é o Deus forte, conselheiro admirável, Pai dos tempos admiráveis.
Grande será o seu reinado e se perpetuará pelos tempos e séculos sem fim, confirmando assim o seu amor para com o seu povo.
No Salmo 95, o salmista manifesta a alegria de receber o seu Salvador, a natureza, a terra e o seu exultantes de gratidão e festejantes pelo Menino Deus que vem habitar em nosso meio. A sua Salvação se reflete em todos os povos e nações e todos podem contemplar a sua glória, este menino virá para julgar todo o universo. “Hoje nasceu para nós, o Salvador que é Cristo, o Senhor!”
A Segunda Leitura da Carta de São Paulo a Tito, é pela graça de Deus que se manifesta a salvação para todos os povos. Salvação esta que nos ajuda a abandonar o mal e o pecado, a impiedade, paixões mundanas, desequilíbrios, vivendo bons sentimentos e desejos esperando assim a manifestação da vinda do Salvador.
Pois Ele se entregou por nós para que fóssemos resgatados de todo mal e para purificarmos de todas as impurezas e recebêssemos a sua marca de pertença.
O Evangelho segundo Mateus, nos traz os relatos do recenseamento feito pelo Imperador César Augusto, no governo de Quirino para todos se registrarem em sua cidade natal.
Sendo da descendência do Rei Davi, José sobe da cidade de Nazaré, na Galiléia, até a cidade de Davi, em Belém da Judéia para registrar-se com Maria, sua esposa que estava grávida.
Enquanto eles estavam em Belém completou-se o período do parto, dando à luz a um filho primogênito Maria. Ela o enfaixou e colocou em uma manjedoura na estrebaria, pois não havia lugar pra eles na hospedaria.
Naquele tempo existia pastores nos campos cuidando dos rebanhos e apareceu-lhes o anjo do Senhor que os cobriu de luz, dizendo-lhes: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura”.
E o anjo junta-se a multidão celeste cantando: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.
Como vimos Maria e José não foram acolhidos nas pensões batiam em cada porta e recebiam um sonoro, não temos lugar pra vocês e o tempo se cumpria e o menino iria nascer.
O Rei Jesus nasce entre os pobres, numa estrebaria, ou seja, num estábulo cheio de animais. O Salvador é colocado numa manjedoura onde os animais se alimentavam como conhecemos popularmente como “cocho” e suas roupas foram faixas pobres e simples.
A mãe Maria feliz estava com seu Filho, com seu menino, porém qual mãe e qual pai não querem dar os melhores berços a seus filhos, um enxoval majestoso e grandioso com peças bonitas, um quarto na casa especial ao recém nascido. Jesus nada disso tinha foi desprovido de todo luxo, de todo poder, de bens materiais e de dinheiro, Ele nasce pobre e humilde na fraca e simples criança de Belém, pra nos enriquecer com suas bênçãos e graças.
Foi visitado pelos pobres e humildes pastores que cuidavam de suas ovelhas, homens simples que viviam da atividade agrícola, aos quais foram os responsáveis por anunciar esta grande mensagem de alegria, que Hoje na pequena cidade de Belém nasceu o Salvador da humanidade, aquele que salvaria de todo o mal os povos e nações.
E todo o céu se põe em festa louvando a Deus, no dia do Natal do Senhor, a alegria e o júbilo são tantos que o céu desce e se une a terra, os homens e mulheres, anjos e santos todos se prostram ao Rei nascido em Belém e entoam o canto de louvor, glorificando a sua majestade e divindade.
Tem uma canção que diz: Natal é tempo de rever, d agente amar e renascer, Natal é tempo de Lembrar que Deus só nos quer salvar. E que alegria Deus veio até nós na forma de uma criança, quis sentir como nós sentimos nossas dores, nosso sofrer, nosso amar. Natal não é só festa mundana e materializada, no comer exacerbadamente, no embebedar-se sem medida por ai e fazendo besteiras e muito menos de presentear os outros sem medidas.
Faz parte ter uma ceia, dar um presente as pessoas que amamos e queremos bem, abraçar, trocar sentimentos positivos e felizes, mas devemos nos lembrar do grande aniversariante, Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador.
Natal sem Jesus é festa pagã, tem que ter lugar pro aniversariante, o comércio e suas seduções e atrações não podem tirar o grande brilho da Noite Santa mais clara que o dia do Natal de Jesus. Temos que ensinar nossas crianças a tirar o papai Noel consumista e materialista e colocar a presença do papai do céu que os ama imensamente e deu-nos o maior dom e presente o Menino Jesus o seu Filho.
Ele quer de nós um grande presente o nosso coração, as nossas ações e gestos solidários e fraternais, quer nascer, habitar e morar no nosso íntimo e no nosso profundo ser.
O dinheiro, o poder e o materialismo não podem mais imperar nos nossos natais, veja você enquanto se farta de uma ceia grandiosa e farta que até há muitos desperdícios e estimula o pecado da gula há outros irmãos que nada tem a comer neste dia, o pai e a mãe que nem tem como comprar uma lembrancinha a seus pequenos, um presentinho humilde e simples que seja e outros jogando dinheiro fora com prazeres e orgias, assim como a bebedeira desenfreada.
As luzes da rua devem brilhar dentro de nós a luz que irradia os outros irmãos pra sermos a luz que ilumina a noite escura e solitária. Natal é o momento de reunir a família em torno do presépio contemplar a sagrada família de Nazaré e se espelhar nestas pessoas para que nosso mundo seja melhor, mais humano, humilde e fraterno.
O primeiro Natal tem que ser visível em nossos corações e nos causar as mudanças devidas e que nos acompanharão durante todo este novo ano que nascerá em breve. Fazer novos propósitos, novas vidas, renascer, ser uma nova pessoa em Deus e de Deus, abrir-se mais ao seu amor, a sua graça e ao seu perdão.
Que possamos lembrar Natal só é Natal com Jesus Cristo e que o Menino Jesus nasça em seu coração e te faça cada vez melhor. Que tenhamos todos um Santo e feliz Natal e que o Menino Jesus se manifeste em cada cristão.
Abençoai-nos o Deus Todo Poderoso. Em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Diógenes Guedes.
Feliz Natal – Padre Marcelo Rossi
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