4º Domingo do Advento – Cor Litúrgica Roxa.
“Eis que a virgem conceberá e dará a luz a um Filho seu Nome será Emanuel, o Deus conosco!”
1ª leitura - Isaías 7,10-14.
Salmo Respondorial – Salmo 23.
1ª Leitura - Romanos 1,1-7.
Evangelho - Mateus 1,18-24.
Estamos às portas do Natal do Senhor, próximos o menino irá nascer o Deus Conosco, o Emanuel habitará em nosso meio o céu se unirá a terra em plena alegria. Neste final de semana acendemos a última vela da coroa do advento de cor branca, o tempo está se cumprindo e acolheremos o Salvador em nosso meio, quanta alegria e felicidade! A presença de Maria é fundamental neste momento pois carrega a luz do amanhecer em seu ventre imaculado, aguardemos e estamos nesta mesma expectativa.
A Primeira Leitura, retirada do Livro do Profeta Isaías, Deus pede ao profeta Acaz um sinal que virá o Senhor, o Salvador, seja na terra ou nas alturas. Contudo, o profeta diz que jamais tentaria ou instigaria Deus a lhe mandar tais sinais. Diz-nos o profeta que o sinal será evidente pois vereis uma virgem que será escolhida e conceberás e dará a luz a um filho, chamado Emanuel, que quer dizer o Deus conosco.
O Salmo 23, o salmista nos convida a abrirmos as portas do nosso coração, pois, o Rei da Glória irá entrar, Ele quer entrar pra conduzir e orientar a nossa vida e a nossa história. “O rei da glória é o Senhor onipotente; abri as portas para que ele possa entrar!”
A Segunda Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos, Paulo nesta leitura reafirma que Jesus é o Filho de Deus que morreu, porém, ressuscitou dos mortos pra nos dar a vida eterna e vencendo o mal, o pecado e a morte. Paulo assim dá autenticidade às escrituras.
É em Jesus que recebemos autoridade para exercer a nossa missão e vocação assim o apóstolo ressalta e para fortalecermos e perseverarmos firmes e fortes em nossa fé.
Com isso nos diz que todos somos chamados a sermos discípulos e missionários de Nosso Senhor Jesus Cristo ao anúncio, vivência e testemunho da Palavra de Deus em nossos dias e em nossos ambientes de convivência.
O Evangelho segundo Mateus, nos traz a origem de Jesus, a sua história em que sua mãe Maria estava prometida em casamento a José, ficando assim grávida antes do casamento pela ação do Espírito Santo de Deus. José não queria denunciá-la na época, pois se tratava de grande humilhação a um homem solteiro casar-se com uma mulher desposada e grávida, correndo o risco desta ser apedrejada e julgada publicamente conforme costumes da lei da época. José então pensa e decide a deixar em silêncio.
José enquanto pensava em tal hipótese adormeceu e veio um anjo em sonho e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo de seus pecados”.
Tudo isso precisava acontecer conforme já dissera o profeta. “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”.
Quando acordou José assim faz como o anjo lhe disse e aceita Maria como sua esposa.
Então aqui vemos o plano de salvação de um Deus que nos ama sobretudo, nos dando e enviando até nós a viver no nosso meio o seu Filho Unigênito, seu maior presente e dom a nós.
Ele assim quis precisar do ser humano na obra salvífica escolhe uma moça jovem, uma menina simples, pobre e humilde, verdadeira serva do Senhor pra dar o seu sim através de um mensageiro que é o seu anjo Gabriel e assim aceitando colaborar com a Salvação de toda a humanidade que sofria pelo pecado e pela condenação dos antigos pais Adão e Eva em sua desobediência. Maria deixa a sua vida particular e pessoal e assume a participação ativa e forte para nos trazer a luz que ilumina os povos, a luz do oriente e do ocidente, Jesus.
Quis também o nosso Deus Altíssimo quis precisar de um pai, José homem justo e humilde, trabalhador, descendente do Rei Davi, para dar apóio e suporte para a vinda do Deus Conosco a este mundo. Deus quis precisar de uma família, nascer em uma família, habitar em um lar humano, ter um pai e uma mãe, o céu quis ter família.
José através dos preceitos e costumes humanos da época se sente oprimido e cobrado, querendo deixar Maria grávida, pois não entendia o propósito de Deus só vira assim o que o homem pensava, dizia ou entendia até que fora alertado em sonho por mais um dos mensageiros de Deus que diz olhe José não deixe Maria, a aceite, a tome como sua esposa, pois o Menino que Ela espera é especial, é o Salvador da humanidade, aquele que virá libertar todo um povo oprimido, e este Menino foi concebido por ação e obra do Espírito Santo de Deus em seu seio.
A partir daí José entende o que Deus queria dele, a sua missão, a sua importância como homem, como pai a Maria e a Jesus e ajudou firmemente em toda a vida de Jesus em seus cuidados e zelos, ensinando e formando seu caráter, o preparando para um ofício, um trabalho honesto e digno o dando os valores que uma criança precisa para ser feliz e digna.
Toda a família tem a missão de educar, formar, instruir o pequeno ser, para que cresça com dignidade, possa ser seguro, feliz e que tenha paz, amor, fraternidade. O céu é família, Deus é família, quis enviar o seu filho pra viver como os homens no seio de uma família, a sagrada família de Nazaré, que bênção é ter uma família, viver em família e acolher as bênçãos e graças que Deus tem a derramar sobre as nossas famílias.
Possamos também ser famílias onde floresça o amor, o perdão, a paz, harmonia, segurança, dignidade e plenitude de vida nova em Jesus.
Abençoai Senhor as nossas famílias.
Abençoai-nos o Deus Todo-Poderoso. Em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém!
Diógenes Guedes.
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