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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Quem é Maria?

Quem é Maria?
A pergunta que alguns questionam é: quem é Maria? Muitos sabem a resposta e isto é motivo de se ter carinho e dedicar enorme devoção a sua pessoa. Ela tem grande importância para o cumprimento das promessas de Deus no primeiro testamento como também no segundo para o fortalecimento da Boa Nova, nos preparando para a segunda vinda de Jesus. Entre todas as setas que nos apontam a direção, certamente Maria é importantíssima, não somente pelo seu testemunho de Fé, mas pelo encorajamento e nossa guia rumo a Jesus. Entre o homem e Deus Jesus é o único mediador, porém, para conhecermos Jesus, Maria é a estrela que nos aponta à Luz (Jesus).
Deus inicia falando de Maria logo no primeiro livro da Bíblia “Gêneses” quando diz à serpente que uma Mulher lhe pisaria a cabeça, e termina falando em seu ultimo livro “Apocalipse... uma Mulher revestida de sol”. Não dá para desassociar estas duas intervenções de Deus nos livros sem se focalizar na pessoa de Maria.
Maria uma menina agraciada aos olhos de Deus, já preparada desde o ventre de sua mãe, educada na fé. Ainda criança recebe uma missão sem entender o que lhe reservaria para sua vida. Abrindo um parêntese; na sociedade moderna ainda hoje a mulher é acometida de vários preconceitos, um deles está na questão da gravidez precoce e sem cônjuge. Imaginamos como a mulher era vista há dois mil anos atrás. Certamente, o Sim de Maria iniciou um tempo de graça para ela, no entanto, iniciaram-se muitos desafios, medos, dificuldades e preconceitos.
Maria acreditou na promessa e assumiu a missão, se entregou como serva, escrava do Senhor, renunciou sua vida, sendo obediente, ainda que esta obediência a levasse enfrentar enormes desafios por toda a vida desde o enfrentamento do preconceito da época como o de seu casamento. Sabemos que Deus ao nos conceder uma missão, ainda que caminhe junto conosco, não nos poupa do sofrimento, desta mesma forma Maria sofreu. Ainda que Deus preparasse para ela um homem justo (José) como esposo, a sua humanidade muitas vezes deveria falar forte em seus sentimentos, que somente era suavizado pela fé.
Algo que nos encanta em Maria é a atitude de serva, de humildade. Logo ao receber a missão, ainda uma criança corre ao encontro da prima Isabel, para acompanhá-la em sua gravidez por saber que naquele momento, a prima precisava de cuidados pela idade avançada, permanecendo até que João nascesse. Este gesto de Maria serve como modelo de serviço, de caridade, de amor ao próximo. Sem duvida o amor ao próximo era sua virtude e este amor também foi a educação que Jesus recebeu. Por um lado, um homem justo por outro uma mulher caridosa e serviçal.
Jesus tinha grande admiração pela sua mãe, sendo assim, jamais poderemos pensar que ele seria um filho mal educado, como alguns preconizam pelas suas falas nas Bodas de Caná ou quando alguns para provocá-lo questionam ela diante os discípulos. As palavras de Jesus eram proféticas e salvíficas, jamais para discalificá-la e distanciá-la dele, mas se revelando àqueles que se encontravam no momento, como nós ao lermos tais passagens.
Vemos o grande papel de Maria na discrição, no silencio e, sobretudo quando Jesus cumpre sua missão aqui na terra, pois ela foi o alento para os discípulos, o animo, a coragem para eles. É na casa de Maria que se reuniam, é ela que os encorajava dando força para serem anunciadores da Boa Nova. Há varias passagens que podemos ler em Atos dos Apóstolos, de forma direta e indiretamente da ação de Maria junto a eles. E hoje não é diferente, quantos não se sentem fortalecidos na fé, na caminhada retomando a direção quando cansados, sobre turbulências a recorrem como intercessora?
Enfim, esta é Maria, esta é a mulher revestida de sol, que pelo seu Sim esmagou a cabeça da serpente e que o demônio a detesta procurando dividir os cristãos jogando-os uns contra os outros.
Há uma pessoa, um símbolo e um sacramento que o demônio abomina e usa para minar a fé cristã. A pessoa é Maria, porque ela pisou sua cabeça; o símbolo é a cruz, a morte de cruz, símbolo de maldição agora torna-se salvação. O demônio não acreditou que Deus chegasse ao extremo que é, derramar seu sangue por amor aos homens e finalmente o sacramento da Eucaristia, pois pela Eucaristia Deus permanece conosco, santificando nosso corpo.

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