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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Rezar faz bem a saúde, afirmam cientistas norte-americanos



Que rezar faz bem à alma, todo mundo já sabia. A "novidade" é que a prática também traz benefícios à saúde.       

A afirmação é fruto de um estudo sério e profundo realizado por médicos norte-americanos. A pesquisa analisou, por trinta anos, 6.500 pacientes e foi constatado que a fé os ajudou a prevenir doenças do coração.

Outro estudo, da Universidade de Duke, concluiu que a prática da oração reduziu em até 40% o risco de a pessoa desenvolver hipertensão.

"A própria religiosidade ou a crença em um ser superior pode produzir certas modificações no organismo, que leva o indivíduo a se tornar menos suscetível a problemas de saúde", diz o psicoterapeuta da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), doutor José Roberto Leite.

A relação entre fé e cura de doenças é tema de livros acadêmicos, e ganha cada vez mais espaço no meio científico.

"Um estudo feito na Universidade de Pávia, na Itália, analisou pessoas rezando o terço e suas taxas de fluxo sanguíneo cerebral, eletrocardiograma, pressão arterial, enfim, todos os parâmetros cardiovasculares. Havia uma melhora significativa nesses níveis", explica o médico cardiologista doutor Roque Savioli.    

A pesquisa norte-americana deteve-se às doenças do coração, mas, de acordo com especialistas, a fé traz benefício também ao tratamento de outros tipos de doença, até as mais graves, como a Aids.

O capelão do Hospital Emilio Ribas (SP), padre João Inácio Mildner, atua há 19 anos na instituição, que é a maior no setor de tratamento de doenças infectocontagiosas da América Latina. A maioria dos internados é portadora do vírus HIV. De acordo com o sacerdote, mesmo em doenças mais graves, a fé torna-se um santo remédio.     

"Os pacientes que assumem a sua fé, assumem mais de perto o sofrimento humano, como que se associando ao sofrimento do Cristo para a redenção da humanidade. Isso ajuda a criar coragem para enfrentar o sofrimento também, como Cristo enfrentou", destaca.

Quando se tem fé, o paciente enfrenta de maneira diferente a doença, complementa o médico infectologista doutor Jamal Suleiman. "É possível que você tenha benefício quando acredita em algo. Eu penso que isso pode funcionar como uma ferramenta de muita valia para o tratamento das pessoas".   

É o caso de Maria Jucilene. Aos 36 anos de idade, já faz 15 que ela luta contra o vírus do HIV, contraído de um ex-namorado. Antes da fé, o desejo de morrer era constante; hoje, sua vida encontrou um novo sentido.

"Antes de eu ter Deus, eu não pensava em nada, não estava 'nem aí' para nada. Eera tudo só diversão. Hoje, para mim, Deus é tudo, é vida, é luz, saúde, é tudo", ressalta.     

O psicoterapeuta José Roberto finaliza: "Quem tem fé, ou quem alimenta uma crença, uma religiosidade, deve viver mais tempo que aquele que não alimenta".

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