Vinde a mim!

Falarás estritamente o necessário à Sã Doutrina...

Perante a multidão de aflitos e sofredores, revesti-as de piedade e de prudência, a fim de que, tua fala não se torne instrumento de guerra ou de maledicência aos ouvidos dos que te aguardam o concurso fraternal.

A palavra do Senhor vive convincente sem ferir a ninguém no seu chamamento constante a todas as massas humanas. ”Vinde a mim, vós que sofreis que eu vos aliviarei”...

Não julga, nem impõe. Socorre!

É que, quando pronunciou esta sentença sublime, em meio da multidão sofredora, sabia Ele que a dor, companheira do Espírito endividado, não era um castigo de Deus sobre seus filhos da Terra, e sim, o processo de renovação como cura salutar de todos os males d’alma.

Pôr isso, quando chama o sofredor para seu coração angustiado, não indica escolha de posição ou de pensamento. Abraça com seu amor todos os espíritos vinculados à Terra,estejam na carne ou na Esfera Espiritual sem limitação de Tempo nem de Espaço...

Assim, nós, filhos, chamados que fomos em hora oportuna pelo Seu amor; que lhe recebemos o perdão incondicional, dando-nos o ensejo abençoado de trabalhar em sua Seara de paz, de amor e de caridade, para estender-lhe os braços da caridade e do bem, esforcemo-nos o quanto nos for possível, para imitar-lhe as lições de humildade e de obediência, de desculpa e de perdão para que, não venhamos a maltratar-lhe a Obra.Não por medo de que ela se transfigure com o nosso proceder indigno, e sim, pelo pranto e pela vergonha que nos aguardarão indiscutivelmente, se nos afastarmos uma milésima parte de sua pureza inicial.

“Vinde a mim, benditos de meu Pai, que me deste pão quando tive fome; estive preso e fostes me visitar”...

Ao faminto, dá um pedaço de pão... Ao intelecto, ao que tem fartura, dá o entendimento e o perdão...

Dá ao pobre; dá ao rico... Dá sempre filho, de acordo com as circunstâncias de cada um... Não firas; não maltrates... Desculpa sempre em nome do Senhor!

A Justiça Divina, manifesta neste Universo que nos circunda, está amparando a cada um de nós, embora aos nossos olhos ignorantes, se esqueça de socorrer-nos.