A palavra “páscoa” vem do hebreu “Peseach” e significa “passagem”. Era vivamente comemorada pelos judeus do Antigo Testamento.
A
Páscoa que eles comemoram é a passagem do mar Vermelho, que ocorreu
muitos anos antes de Cristo, quando Moisés conduziu o povo hebreu para
fora do Egito, onde era escravo.
Chegando
às margens do Mar Vermelho, os judeus, perseguidos pelos exércitos do
faraó teriam de atravessá-lo às pressas. Guiado por Deus, Moisés
levantou seu bastão e as ondas se abriram, formando duas paredes de
água, que ladeavam um corredor enxuto, por onde o povo passou.
Jesus
também festejava a Páscoa. Foi o que Ele fez ao cear com seus
discípulos. Condenado à morte na cruz e sepultado, ressuscitou três dias
após, num domingo, logo depois da Páscoa judaica. A ressurreição de
Jesus Cristo é o ponto central e mais importante da fé cristã.
Através
da sua ressurreição, Jesus prova que a morte não é o fim e que Ele é
verdadeiramente o Filho de Deus. O temor dos discípulos em razão da
morte de Jesus, na Sexta-Feira, transforma-se em esperança e júbilo. É a
partir deste momento que eles adquirem força para continuar anunciando
a mensagem do Senhor. São celebradas missas festivas durante todo o
domingo.
Símbolos da Páscoa
Cordeiro:
O cordeiro era sacrificado no templo, no primeiro dia da páscoa, como
memorial da libertação do Egito, na qual o sangue do cordeiro foi o
sinal que livrou os seus primogênitos. Este cordeiro era degolado no
templo. Os sacerdotes derramavam seu sangue junto ao altar e a carne
era comida na ceia pascal. Aquele cordeiro prefigurava a Cristo, ao qual Paulo chama “nossa páscoa”.
João Batista, quando está junto ao Rio Jordão em companhia de alguns discípulos e vê Jesus passando, aponta-o em dois dias consecutivos dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.Isaías o tinha visto também como cordeiro sacrificado por nossos pecados. Também o Apocalipse apresenta Cristo como cordeiro sacrificado, agora vivo e glorioso no céu.
Pão e vinho:
Na última ceia do Senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar
vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados
aos seus discípulos para celebrar a vida eterna.
Cruz: A cruz mistifica todo o significado da Páscoa na ressurreição
e também no sofrimento de Cristo. No Conselho de Nicéia, em 325 d.C.,
Constantino decretou a cruz como símbolo oficial do cristianismo.
Símbolo da Páscoa, mas símbolo primordial da fé católica.
Círio Pascal: É uma grande vela que é acesa no fogo novo, no Sábado Santo,
logo no início da celebração da Vigília Pascal. Assim como o fogo
destrói as trevas, a luz que é Jesus Cristo afugenta toda a treva do
erro, da morte, do pecado. É o símbolo de Jesus ressuscitado, a luz dos
povos. Após a bênção do fogo acende-se, nele, o Círio. Faz-se a
inscrição dos algarismos do ano em curso; depois cravam-se cinco grãos
de incenso que lembram as cinco chagas de Jesus, e as letras “alfa” e
“ômega”, primeira e última letra do alfabeto grego, que significam o
princípio e o fim de todas as coisas.
Oração da Ressurreição: Deus,
nosso Pai, cremos na ressurreição da carne, pois tudo caminha para a
definitiva comunhão convosco. É para a vida, não para a morte, que
fomos criados, pois como sementes que se guardam na palha, nós nos
guardamos para a ressurreição. Temos certeza de que vós nos
ressuscitareis no último dia, pois na vida dos vossos santos tais
promessas se confirmaram. O vosso reino já está acontecendo no meio de
nós, porque cada vez mais aumenta no homem a sede, a fome de justiça e
de verdade e a indignação contra toda forma de mentiras. Temos certeza
de que todos os nossos medos serão vencidos; toda dor e sofrimento
serão mitigados, porque vosso Anjo, nosso Defensor, nos escudará contra
todo mal. Cremos que vós sois o Deus vivo e verdadeiro, porque os
tronos caem, os impérios se sucedem, os prepotentes se calam, os
espertos e velhacos tropeçarão e ficarão mudos, mas vós permaneceis
conosco para sempre.
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