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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Decálogo (Dez mandamentos)



OS DEZ MANDAMENTOS


São as leis que Deus nos deixou para sabermos se estamos seguindo a Sua vontade e desta forma O estamos obedecendo.
Os Dez Mandamentos são normas para conduta humana. São prescrições morais resumidos em dez itens. Os mandamentos são força libertadora, ao invés de ser coisa que aprisiona.
Os Dez Mandamentos descrevem as exigências do amor de Deus e do próximo: Os três primeiros se referem aos deveres do homem para com Deus, e pode ser resumido em "Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo o entendimento" (Mt 22,37). Os outros sete mandamentos se referem ao amor ao próximo. E foi resumido assim: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12,31).

Entendendo os Dez Mandamentos


Cada mandamento quer combater uma das causas que fazia o povo sofrer na opressão do Egito, e quer mostrar o que o povo deve fazer para manter-se verdadeiramente livre. Para entender todo o sentido dos Dez Mandamentos é fundamental ver como Jesus observou e explicou a Lei. Jesus não veio tirar ou modificar os mandamentos, mas dar-lhe sentido pleno. Prometeu também: " Quem praticar os mandamentos e os ensinar, será considerado grande no Reino do Céu" (Mt 5, 17-20).
Vamos falar de cada um dos DEZ MANDAMENTOS ensinados pela Igreja Católica Apostólica Romana. Existem divergências entre as diversas religiões, pois algumas delas não aceitam Cristo como O SALVADOR e ainda se mantém esperando pelo Messias que ainda virá, outras, porém se baseiam nos textos e palavras exatamente como estão nas Escrituras, sem qualquer interpretação ou atualização e não entendendo os ajustes que o próprio Jesus Cristo efetuou, mas nós católicos devemos seguir e catequizar a todos ensinando as leis gravadas por Deus nas tábuas de pedra que entregou a Moisés no Monte Sinai. Estas são as leis de Deus que devem ser seguidas e ensinadas pelos Cristãos Católicos. Eis os mandamentos de Deus:


1°) AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS (Ex 20,2-5)

"Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forcas" (Dt 6,5).
O primeiro mandamento convida o homem a crer em Deus, a esperar nele e a amá-lo acima de tudo.
"Adorarás o Senhor teu Deus" (MT 4,10). Adorar a Deus, orar-lhe, oferecer-lhe o culto que lhe é devido, cumprir as promessas e os votos que foram feitos a ele são os atos da virtude de religião que relevam da obediência ao primeiro mandamento. O dever de prestar um culto autêntico a Deus incumbe ao homem, tanto individualmente como em sociedade.
Este mandamento se encontra na Bíblia assim: "Não terás outros deuses além de mim! Não farás para ti imagem, com semelhança alguma... não te inclinarás diante desses deuses e não os servirás..." (Ex 20,3-6). No Egito, na "casa da escravidão", a religião dos deuses era usada para reforçar o sistema e o poder do faraó. Ele fazia grandes estátuas e templos para impressionar o povo e mandava que o povo dobrasse os joelhos diante dele próprio, como se fosse um deus.
O culto às imagens sagradas está fundamentado no mistério da encarnação do Verbo de Deus. Além disso, o uso de imagens de santos se iguala ao uso dado às fotografias de nossos entes queridos. Não contraria o primeiro mandamento.


2°) NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO (Ex 20,7)


"Senhor nosso Deus. quão poderoso é teu nome em toda a terra"( Sl 8.11).
O segundo mandamento proíbe todo uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.
Este mandamento prescreve respeitar o nome do Senhor. O nome do Senhor é SANTO. Com isto, é proibido o uso impróprio do Nome de Deus. A blasfêmia consiste em usar o Nome de Deus, de Jesus Cristo, da Virgem Maria e dos santos de maneira injuriosa.


3°) GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA (Ex 20,8-11)


"Guardarás o dia de sábado para santificá-lo” (Dt 5,12). "No sétimo dia se fará repouso absoluto com honra do Senhor" (Ex 31,15).
O sábado, que representava o término da primeira criação, é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. À Igreja celebra o dia da Ressurreição de Cristo no oitavo dia, que é corretamente chamado dia do Senhor, ou domingo.
"O domingo... deve ser guardado em toda a igreja como o dia de festa por excelência ". No domingo e em outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa e das celebrações litúrgicas.


4°) HONRAR PAI E MÃE (Ex 20,12)


"Honra teu pai e tua mãe"(Dt 5.I6; Mc 7,8).
"Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, porque isso é justo. Este é o primeiro mandamento acompanhado de uma promessa: Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra" (Ef 6,1-3).
Os filhos devem a seus pais respeito, gratidão, justa obediência e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar.
Lembrem-se e ensinem que a primeira vocação do cristão consiste em seguir a Jesus. A autoridade pública deve respeitar os direitos fundamentais da pessoa humana e as condições de exercício de sua liberdade.
É dever dos cidadãos trabalhar com os poderes civis para a edificação da sociedade num espírito de verdade, de justiça, de solidariedade e de liberdade. O cidadão está obrigado em consciência a não seguir as prescrições das autoridades civis quando contrárias as exigências da ordem moral. "E preciso obedecer antes a Deus do que aos homens "(At 5,29)


5°) NÃO MATAR (Ex 20,13)


"Deus tem em seu poder a alma de todo ser vivo e o espírito de todo homem carnal" ( Jó 12,10). Toda vida humana, desde o momento da concepção até a morte, é sagrada porque a pessoa humana foi criada por si mesma à imagem e á semelhança do Deus vivo e santo.
A vida humana é sagrada porque desde a sua origem ela encerra a ação criadora de Deus, e permanece para sempre numa relação especial com o Criador, seu único fim. Só Deus é o dono da vida, do começo ao fim; ninguém em nenhuma circunstância pode reivindicar para si o direito de destruir diretamente um ser humano inocente.
O assassinato de um ser humano é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador. A proibição de matar não ab-roga o direito de tirar a um opressor injusto a possibilidade de prejudicar. A legítima defesa é um dever grave para quem é responsável pela vida alheia ou pelo bem comum.
Desde a concepção a criança tem o direito á vida. O aborto direto, isto é, o que se quer como um fim ou como um meio, é uma "prática infame" gravemente contrária à lei moral. A Igreja sanciona com pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. Visto que deve ser tratado como uma pessoa desde a sua concepção, o embrião deve ser defendido em sua integridade, cuidado e curado como qualquer outro ser humano.
A eutanásia voluntária, sejam quais forem as formas e os motivos, constitui um assassinato. É gravemente contrária à dignidade da pessoa humana e ao respeito do Deus vivo, seu Criador.
O suicídio é gravemente contrário à justiça, à esperança e à caridade. E proibido pelo quinto mandamento. O escândalo constitui uma falta grave.
A igreja ora: "Da fome, da peste e da guerra livrai-nos, Senhor". A Igreja e a razão humana declaram a validade permanente da lei moral durante os conflitos armados. As práticas deliberadamente contrárias ao direito dos povos e a seus princípios universais constituem crimes."Bem-aventurados os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5,9).


6°) NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE (Ex 20,14)


"O amor é a vocação fundamental e originária do ser humano".
Ao criar o ser humano homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de uma maneira igual a um e outro. Cada um, homem e mulher, devem chegar a reconhecer e aceitar sua identidade sexual.
Cristo é o modelo da castidade. Todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida próprio. A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal.
Entre os pecados gravemente contrários a castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.
À aliança que os esposos contraíram livremente implica um amor fiel. Impõe-lhes a obrigação de guardar seu casamento indissolúvel. A fecundidade é um bem, um dom, um fim do casamento. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus.
A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo: a esterilização direta ou a contracepção) .
O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.


7°) NÃO ROUBAR (Ex 20,15)


"Não roubarás"(Dt 5,19). "Nem os ladrões, nem os avarentos... nem os injuriosos herdarão o Reino de Deus"(1Cor 6,10).
O sétimo mandamento proíbe o roubo. O roubo é a usurpação de um bem de outrem contra a vontade razoável do proprietário. Toda a forma de apropriação e uso injusto dos bens de outrem é contrária ao sétimo mandamento. A injustiça cometida exige reparação. A justiça comutativa exige a restituição do bem roubado.
A esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna e é também uma prática de justiça que agrada a Deus. Na multidão de seres humanos sem pão, sem teto, sem terra, como não reconhecer Lázaro, mendigo faminto da parábola? Como não ouvir Jesus que diz: "Foi a mim que o deixastes de fazer" (Mt 25,45)


8°) NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO (Ex 20,16)


"Não levantarás falso testemunho contra teu próximo"( Ex 20,16).
Os discípulos de Cristo "revestiram-se do homem novo, criado segundo Deus na justiça e santidade da verdade" (Ef 4, 24).
A verdade ou veracidade é a virtude que consiste em mostra-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade, da simulação e da hipocrisia. O cristão não deve "se envergonhar de dar testemunho de Nosso Senhor" (2Tm 1,8) em atos e palavras. O martírio é o supremo testemunho prestado à verdade da fé.
Este mandamento proíbe falsear a verdade nas relações com os outros. Essa proibição moral decorre da vocação do povo santo a ser testemunha de seu Deus, que é e quer a verdade.


9°) NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO (Ex 20,17)


"Todo aquele que olha para uma mulher com desejo libidinoso já cometeu adultério com ela em seu coração" ( Mt 5,28).
O nono mandamento adverte contra a cobiça ou concupiscência carnal. A luta contra a cobiça carnal passa pela purificação do coração e a prática da temperança.
A pureza do coração nos permitirá ver a Deus e nos permite desde já ver todas as coisas segundo Deus. A purificação do coração exige a oração, à prática da castidade, à pureza da intenção e do olhar.


10°) NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS (Ex 20,17)


"Onde está teu tesouro, aí estará teu coração"( Mt 6,21).
O décimo mandamento proíbe a ambição desregrada, nascida da paixão imoderada das riquezas e de seu poder.
A inveja é a tristeza sentida diante do bem de outrem e o desejo imoderado de dele se apropriar é um vício capital. O batizado combate a inveja pela benevolência, a humildade e abandono nas mãos da Providencia divina .
Os fiéis de Cristo "crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências" (Gl 5,24); são conduzidos pelo Espírito e seguem seus desejos.
O desapego das riquezas é necessário para entrar no Reino dos Céus. "Bem-aventurados os pobres de coração”.


Eu já ouvi alguns irmãos protestantes dizerem que à Santa Igreja Católica adulterou o Decálogo (Decálogo ou 10 mandamento é o nome dado ao conjunto de leis que segundo à Sagrada Escritura, teria sido originalmente escritos por Deus em tábuas de pedra e entregues ao profeta Moisés), com relação à essa "eventual" adulteração do Decálogo pela Igreja Católica que os irmãos protestantes falam, farei uma breve explicação. Contudo, posso adiantar-lhe alguma coisa:

*Não é de se estranhar que a Bíblia católica tenha exatamente o mesmo conteúdo da Bíblia protestante quanto a Ex 20,4-5a, já que a fonte é exatamente a mesma: o AT (Antigo Testamento). Aliás, esta é a maior prova de que a Igreja Católica não adulterou a Palavra de Deus, mas muito pelo contrário - como pode ser facilmente provado pela História e pela Arqueologia – Á Santa Igreja Católica foi à grande responsável pela guarda das Santas Escrituras, uma vez que à mais antiga versão judaica da Bíblia (chamada de texto Massorético) é pelo menos 1000 anos mais recente que a versão grega da Septuaginta, que foi a versão usada pelos apóstolos e pela Igreja Católica.
Nem judeus, nem cristãos (sejam estes católicos, ortodoxos ou protestantes) jamais duvidaram que Dez são o número de Mandamentos. Porém, é bom observar que a Bíblia não os enumera. É bom lembrar também que nenhum dos autores sagrados utilizou capítulos e versículos: a divisão em capítulos foi feita em 1226 e a divisão dos capítulos em versículos, muito tempo depois. A forma definitiva, contudo, só chegou no séc. XVI.
Santo Agostinho, uma das maiores autoridades da Igreja, dividiu assim:
Culto e adoração a um só Deus (Ex 20,2-6).
Honra ao nome de Deus (20,7).
Observância do dia do Senhor (20,8-11).
A 10. Relações do homem com seu próximo, sendo o 9º a proibição de cobiçar a mulher do próximo e o 10º, a de cobiçar coisas alheias (casa, boi, etc.).
Esta é a divisão adotada pela Igreja cristã, seguida até hoje pela Igreja Católica.
Mas como Santo Agostinho chegou a essa conclusão?
Se Deus é único, então adorar o verdadeiro Deus e não prestar culto a outros deuses é um único e mesmo mandamento formulado de maneira positiva e negativamente. Ora, quem adora e ama o Verdadeiro e Único Deus não tem como adorar e amar falsos deuses (=ídolos), uma vez que estes não existem. É algo totalmente inconcebível à razão prestar culto a um Deus único e, ao mesmo tempo, cultuar outros deuses. São coisas completamente excludentes e antagônicas. Algo completamente irracional!
O versículo 17 possui dois preceitos distintos, insinuados pela repetição da expressão "Não cobiçarás...": a fórmula parece refrear duas paixões que são latentes no homem:
A paixão de possuir, que cobiça os bens do próximo.
A paixão sexual, que cobiça a esposa do próximo.
Saliente-se, ainda, que essa mesma divisão observada por Santo Agostinho já tinha sido proposta no séc. II por Teófilo de Antioquia e Clemente de Alexandria, como comprovam os escritos patrísticos.
A Igreja cristã também adotou esse meio de divisão porque, entre as três divisões existentes, é a que se apresenta mais lógico racional e plausível. Recorde-se, mais uma vez, que nenhuma das três divisões é de revelação ou autoridade divina, bastando-se por razões suficientes, mas não decisivas.
A esse propósito, dom Estevão Bettencourt (osb), justamente reconhecido como um dos maiores teólogos vivos, observa: "Fazendo isto," - ou seja, adotando a divisão de Santo Agostinho - "teria a Igreja alterado a Escritura Sagrada? Deveremos responder que a Igreja 'alterou' tanto quanto os protestantes a 'alteram' quando inculcam a sua divisão. De modo especial note-se: a divisão de Lutero e Calvino não é ensinada tal qual pela S. Escritura nem é a dos rabinos antigos nem a dos judeus atuais (doutro lado, tenha-se em vista a grande autoridade que Lutero e os reformadores atribuíam a S. Agostinho)" [Diálogo Ecumênico, ed. Lumen Christi, p.243-244].
O mesmo autor ainda observa, sabiamente: "Ademais é de frisar que a divisão dos mandamentos do Decálogo não tem que ver com a confecção das imagens, pois os cristãos orientais, desde os primeiros séculos, adotaram a primeira divisão (aquela que Lutero e Calvino também adotaram) e, não obstante, dedicam profunda veneração aos Santos representados por suas imagens (ou ícones). Donde se vê que os cristãos orientais entenderam bem" - eu pessoalmente diria: compreenderam muito bem - "que a proibição de confeccionar imagens no Antigo Testamento tinha caráter provisório, visando apenas a evitar que o povo de Israel, cercado de nações idólatras, adotasse os cultos pagãos dos seus vizinhos" [idem, p.244]. Além disso, com relação às imagens, é bom que se relembre que o próprio povo eleito de Deus (os hebreus) fizeram muitas e - sem qualquer sombra de dúvidas - com a aprovação do próprio Deus, como podemos deduzir por diversas passagens bíblicas, tais como: Ex 25,17-22 (os 2 querubins da Arca da Aliança; note-se que esta passagem já está além dos 10 Mandamentos, uma vez que se encontra no cap. 25!!!), 1Rs 6,29-30, Nm 21,4-9, 1Rs 7,28-29...
Seja como for, o mais importante de tudo é observar os Seus Mandamentos. É lógico, contudo, se você se converter ao Budismo, ao Hinduísmo, etc. estará infringindo o 1º mandamento (no seu caso, o 2º mandamento), porque irá adorar um ídolo e não o verdadeiro Deus revelado pela Bíblia!


Fonte bibliográfica:

http://www.npdbrasil.com.br

http://www.veritatis.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/


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