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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eis aí tua Mãe




“E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador” (Lucas 1,47)

O Magnificat de Maria é a resposta dada ao anjo Gabriel que anuncia a chegada de Jesus. Antes de tudo essa frase se eleva mais do que uma simples resposta, ela serve como ato de louvor e reconhecimento da bondade de Deus, que encontra na pessoa de Maria um “lugar apropriado” para iniciar sua obra de salvação.
Havemos de alegrarmo-nos também com este anúncio nos dias atuais, pois ele reflete toda a grandeza do amor de Deus para conosco, assim devemos reconhecer esse amor e nos alegrar e louvar a boa obra de Deus como Maria o fez.

Nem sempre estar alegre é possível diante de tantas hostilidades, tribulações e provações, mas é sempre preciso buscar dentro de nossa espiritualidade um modo de reconhecer Deus como nosso Salvador para que essa alegria descrita pelo evangelista resplandeça em nós.

Esta é a alegria da graça divina, de quem recebe da bondade e amor de Deus um presente significativo para sua
existência, com um coração livre de qualquer dúvida de que Deus possa agir em nossa vida e mudar nossa história. Além disso, essa confiança e ausência de dúvida aliada ao reconhecimento da graça pela manifestação de alegria é um ato de fé sublime.

Entretanto, não falamos aqui de uma alegria superficial e eufórica, manifestada com um louvor exagerado ou gestos opulentos de exteriorização da nossa alegria, mas sim, de uma alegria serena que consome nosso coração e ânimo com leveza e docilidade.

Devemos revestir nossas orações e preces desta simplicidade e busca por anunciar a salvação de Deus a partir de nós mesmos, para nós mesmos, para que possamos reconhecer a obra de Deus em nossa vida e por fim alcançar este sentimento de alegria profunda, e assim depois partilhá-lo.

Começando por nós mesmos estaremos exercitando nossa fé a ser mais aprofundada nas promessas da salvação que Jesus nos traz. Poderemos transformar muitas vezes um espírito em estado de ânimo abatido em um estado de renovação de confiança e alegria na única esperança verdadeira que é Jesus.

Busquemos no Magnificat de Maria um modelo para nossa oração e um estilo de como portar-se diante da grandeza de Deus que manifesta seu amor e bondade à sua criatura nos concedendo o seu Filho para habitar no meio de nós e por nos viver Sua Vida, afim de que ao partilhar Dela possamos mudar as nossas próprias vidas de forma total e para sempre.


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