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sábado, 13 de março de 2010

Semeando o Amor de Deus


4º Domingo da Quaresma – Cor Litúrgica Roxo ou Rósea

1ª Leitura – Josué 5,9 a.10-12.

Salmo Responsorial – Salmo 33.

2ª Leitura – 2 Coríntios 5, 17-21.

Evangelho – Lucas 15, 1-3.11-32.

Na 1ª Leitura retirada do Livro de Josué, já traz os prenúncios da Libertação do povo do Egito sofrido e oprimido pelo faraó na escravidão, o Senhor diz ao profeta Josué: “Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito”.

Já mostra como o povo de Deus celebraria a sua festa da Páscoa comendo os frutos da terra e os grãos tostados.

Uma vez celebrando a Páscoa parou de cair o Maná do céu, pois comeram dos frutos da terra de Canaã.

O Senhor mostra mais uma vez que está com seu povo proporcionando e concedendo o melhor para sua vida, assim como na sua alimentação não os desamparando.

No Salmo 33, o salmista nos convida “Provai e vede quão suave é o Senhor!” a provar suas maravilhas, desfrutar da sua presença, do seu amor e da sua graça em nosso meio. Pois quem está com o Senhor nenhum mal lhe pode tocar e sempre de todos os temores os livrará, pois é o nosso Deus e conosco Ele está. “Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia”.

Na 2ª Leitura retirada da Carta de Paulo aos Coríntios, nos revela a graça de estar em Deus, pois todo aquele que está em Cristo é uma nova criação, tudo que era velho e antigo passou, pois o próprio Cristo nos reconciliou com Deus através de sua paixão, morte e ressurreição.

E Cristo hoje ainda nos convida a nos reconciliarmos com Deus através do perdão de nossos pecados pelo Sacramento da Reconciliação, confissão ou Penitência.

Cristo levou nossos pecados sobre si, por sua morte deu-nos vida nova para que fossemos justificados por Ele através de seu sangue redentor fomos salvos.

O Evangelho conforme Lucas é um dos mais belos que a Liturgia nos apresenta, a parábola do Filho Pródigo. O pai tinha dois filhos que sempre colaboravam com ele nos trabalhos e certa vez um deles diz ao pai, vou sair de casa, dá-me a parte que me cabe da herança e o pai assim por amor ao filho atende o seu pedido.

Este rapaz iludido com o mundo sai da casa do pai, onde tinha de tudo do bom e do melhor e vai à procura de seus sonhos e objetivos partindo para a cidade. Lá ele vive assim uma vida de esbórnia, gastos excessivos, luxúria, esbanja todos os seus bens com objetos, prostitutas, tudo na ilusão.

Vendo-se sem nada pede trabalho a um fazendeiro da região que o colocou para cuidar dos porcos. Nesta nova vida de dificuldades ele passa fome e necessidades chegando a comer a comida dos porcos no chiqueiro e se pega em pensamentos onde na casa de seu pai, tinha tudo do bom e do melhor e que nem um empregado de seu pai estava numa dificuldade daquelas.

Decide então vou voltar à casa de meu pai e lhe suplicarei que me aceitar como um de seus empregados. Volta o filho de longe o pai o avista e corre ao seu encontro de braços abertos num abraço o acolhe, o beija, o toma como filho do coração, este rapaz diz ao seu pai arrependido... “Pai perdoa-me pequei contra o céu e contra ti, não mereço mais ser chamado teu filho” me considere como um de teus empregados.

O pai faz totalmente o contrário o acolhe como filho mesmo e não como empregado, dá a ele sandália, roupas novas, um anel em seu dedo para dizer meu filho eu te acolho, eu te amo e você tem valor pra mim, é precioso.

O coração do pai transborda de amor, alegria ao ver seu filho voltar dizendo “Este meu filho estava morto, e agora está vivo... estava perdido e foi achado”.

Concede então uma festa pra celebrar sua volta a casa e manda os empregados matarem o novilho mais gordo para festejar essa volta, contudo, o filho mais velho retorna do trabalho ouve música, vê dança, alegria, festa e acaba ficando de certa forma enciumado e triste com o pai, pois, sempre fiel ao pai, ao trabalho, na labuta e nunca se quer ganhou um cabrito pra comemorar com seus amigos.

Contudo, o pai diz ao filho: “Meu filho você está sempre comigo, por perto, fiel a sua casa, a família, e este teu irmão estava perdido e foi encontrado é necessário festejar e celebrar essa volta”.

Assim com neste Evangelho somos convidados a voltar a Deus, principalmente neste tempo de conversão e de quaresma, o Pai nos espera de braços abertos para nos acolher, não importa os nossos erros e os nossos pecados, se somos bons ou maus, hoje ele nos quer de volta. Há uma festa com a nossa volta ao Pai Eterno ele nos dá roupa nova, sandália aos pés, um anel, um beijo pra dizer que nos ama muito que somos filhos queridos.

Não tenhamos a postura do filho mais velho ter ciúmes dos irmãos que retornam a fé, ao Pai, a Igreja, todos somos muito queridos e amados mesmo por Deus de igual maneira, cada um com seu dom, com aquilo que tem de melhor a oferecer ao Pai e que possamos juntos com o Pai festejar esses irmãos que estavam perdidos e se encontraram e que possamos acolher no coração este amor fraternal.

Fiquem todos com Deus.

Diógenes Guedes


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