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sábado, 7 de agosto de 2010

Semeando o Amor de Deus com Diógenes Guedes


19º Domingo do Tempo Comum – Cor Litúrgica – Verde.

“Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!”

1ª Leitura – Sabedoria 18, 6-9.

Salmo Responsorial – Salmo 32.

2ª Leitura – hebreus 11, 1-2. 8-12.

Evangelho - Lucas 12, 32-48.

Estamos dando prosseguimento ao Tempo Comum na Igreja, período este que nos reporta a meditar sobre a vida de Jesus, sua ação entre os homens, seus prodígios, ensinamentos e sobretudo nos ensinando como a viver melhor em nosso dia-a-dia.

Na Primeira Leitura retirada do Livro da Sabedoria, vemos o relato da noite da libertação do povo oprimido do Egito para a terra prometida, como prêmio e recompensa para os justos e como perdição aos inimigos que foram derrotados pelo poder de Deus.

Se de um lado houve punição para uns, houve grande bênção e salvação para outros. Era necessário que houvesse de um lado a queda do mal e de outro a exaltação do bem.

No Salmo 32, o Salmista nos diz “Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!”, isto é, feliz o povo que tem Deus como seu Senhor e Libertador, que põe toda sua confiança no Deus verdadeiro que fez e faz tantos prodígios e maravilhas a seu povo.

O Senhor, só Ele é o nosso auxílio e proteção, é a rocha e a salvação da nossa vida.

A Segunda Leitura retirada da Carta de São Paulo aos Hebreus, vem nos revelar o verdadeiro sentido e fundamento da nossa fé. A fé é a realização e a antecipação das coisas celestes aqui já no nosso tempo e no nosso meio.

Cita o autor o exemplo da fé de Abraão que o fez pai de uma nação numerosa de povos e raças e que pela fé partiu para a terra onde o Senhor o enviou.

Ainda cita também o exemplo de Isaac e Jacó que seguindo a promessa de Deus residirem em terra estrangeira, pois esperavam a cidade alicerçada que o Senhor lhes havia prometido.

Prossegue mencionando Sara a mulher estéril que deu a luz a filho, mulher esta já em idade avançada que pela natureza e pela ciência da época não gerar mais filhos.

E de um homem marcado pela morte, Jesus Cristo surge uma numerosa multidão comparada às estrelas do céu e as areias das praias do mar.

Então vemos como tem que ser a nossa fé, alicerçada em seu fundamento primeiro em Deus, naquele que nos criou e tudo pode fazer. É Ele que tudo pode mudar, refazer, transformar qualquer situação, transmudar a nossa sorte, trazer aquilo que nós precisamos sempre e nos dar toda a sua graça e redenção.

Ter fé não é simplesmente ir à igreja, ir às missas, rezar não... É professar com a vida, eu creio Senhor, confio e espero em ti, faça a sua santíssima vontade sobre minha vida, fazei o que quiseres de mim, o que lhe aprouver.

Hoje nos questionamos e deixamos esta pergunta: Será que temos fé? E como está a nossa fé?

O Senhor mesmo nos fala se vocês tiverem a fé do tamanho de um grãozinho de mostarda poderão ordenar aos montes e montanhas saiam de um ponto e vão para o outro.

E ainda que esmoreçamos façamos na fé e na crença a Deus como Tomé que disse frente a sua incredulidade: Meu Senhor e meu Deus! Eu Creio Senhor, mas aumentai a minha fé! Assim como Pedro ao caminhar sobre o mar ao encontro de Jesus: Senhor, salva-me Senhor, estou afundando em minha fé!

Jesus foi o exemplo máximo de fé, orava e acreditava nos desígnios e na vontade do Pai sempre, ensinou os apóstolos a orar e a se dirigir a Deus.

O Evangelho segundo Lucas, nos traz Jesus ensinando os discípulos sobre o Reino dos Céus, ao desapego das coisas materiais, do materialismo exacerbado, do acúmulo dos bens aqui onde a traça corrói e os ladrões roubam. Jesus mesmo diz: “Ajuntai tesouros nos céus, o vosso tesouro está onde está o teu coração”.

O Senhor pede dos discípulos atenção, oração e vigília, pois é necessário estar atento a voz de Deus, a seu chamado, não se sabe o dia e nem a hora do encontro com o Pai.

Ele faz a comparação dos empregados que estão atentos a volta do seu Senhor que está prestes a chegar de uma festa, eles devem estar atentos a chegada do Senhor para abrirem-lhe a porta.

Já trás neste Evangelho sinais de sua segunda vinda. “Ficais atentos se o dono da casa soubesse quando viria o ladrão, ele mandaria guardas e ficaria atento a espera do ladrão e não o deixaria roubar.” “Ficais, atentos quando menos esperais virá o Filho do homem”

O Senhor diz que está comunicada a sua espera, a vigilância é a todos nós, pois Ele certamente retornará e virá colher aquilo que deixou plantado. E diz em forma de parábola o empregado que souber da vontade de seu patrão e nada fizer este sim será castigado muitas vezes.

O empregado não poderá ficar distraído, espancar os criados, embriagar-se imaginando meu patrão não virá tão cedo, vou aproveitar, pois o Senhor pode chegar imediatamente.

Porém o empregado que não conhecia a vontade de seu patrão e fizer coisas ruins e que este não aprouver será castigado poucas vezes. A quem muito foi dado muito será pedido e a quem muito foi confiado muito será exigido.

Através dessa Palavra o Senhor nos pede que tenhamos fé necessária, juntamente com a vigilância e a espera naquele que virá novamente entre nós.

Não é pra nos causar medo, pânico e espanto a vinda de Jesus entre nós e sim esperança como nos diz Paulo: “Eu lutei o bom combate, guardei minha fé e agora vou receber a coroa da vitória!”

A vinda de Jesus deve causar medo e espanto à aqueles que vivem no mal, no pecado, nas trevas e na iniqüidade pois terão suas obras aniquiladas, extintas e pagarão o preço de não ouvir e não seguir a voz e a vontade do nosso Deus.

O Senhor é misericordioso, porém justo juiz, a aquele que conhece sua vontade, a sua Palavra lhe será cobrado sim na medida certa, terá que prestar contas de tudo aquilo que fez e de como conduziu sua vida e sua história.

Temos responsabilidades perante Deus conosco mesmo, com nossos irmãos e irmãs, com as suas coisas, enfim com tudo aquilo que Ele nos deu para cuidarmos, porque sabemos que tudo é dele e tudo dele provém.

A quem não conhece Deus será tolerante e misericordioso. Deus é Pai de todos e não quer o nosso mal, não quer que nenhum de nós se perca, pelo contrário quer que todos nós alcancemos a salvação e a vida eterna junto dele.

É ocasião de nos perguntarmos a nós mesmos: “Como estamos cuidando e lidando com as pessoas, coisas que Deus nos emprestou, nos deu para cuidarmos e como entregaremos tudo isso quando Ele voltar e de nós pedir contas?”

Não podemos esquecer também que neste final de semana dia 08 de Agosto comemoramos o Dia dos Pais. Assim, parabéns a todos os Pais, Deus abençoe, ilumine e guarde a todos com a sua paz, que continuem sendo este exemplo vivo de fé, força, trabalho, amor e carinho junto aos seus filhos, ensinando-os o caminho certo que conduz a Deus e que por intercessão de São José Pai adotivo de Jesus e de Deus o Pai maior e de todos recebem uma bênção especial, muita saúde, paz, graças, alegrias e plenitude nesta missão tão linda de colaborar com Deus no mistério da geração da vida e da educação dos vossos filhos!

A todos os Pais jovens, idosos, da cidade, dos campos, da terra, da indústria, pai estudado, pai vivido, pai sofrido que luta e batalha para por o pão nosso de cada dia na mesa da sua família, os pais doentes, esquecidos num asilo pelos filhos ingratos o meu FELIZ DIA DOS PAIS, DEUS OS ABENÇOE E OBRIGADO POR TUDO QUE TEM FEITO E FAZEM POR NÓS FILHOS!!!!

A bênção do Deus Todo Poderoso. Em Nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Diógenes Guedes.

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