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sábado, 21 de agosto de 2010

Semeando o Amor de Deus com Diógenes Guedes

21º Domingo do Tempo Comum – Cor Litúrgica – Verde.

“Proclamai o Evangelho a toda a criatura!”

1ª Leitura – Isaías 66, 18-21.

Salmo Responsorial – Salmo 116.

2ª Leitura – Hebreus 12,5-7.11-13.

Evangelho – Lucas 13,22-30.

Ainda no grande Ciclo do Tempo Comum, a Igreja hoje nos convida e nos convoca juntamente com todos os Vocacionados neste Mês de Agosto e das Vocações a meditarmos sobre os ensinamentos de Jesus e sobre toda a sua trajetória aqui nesta terra entre os homens nos ensinando a verdadeiramente a buscar o Reino dos céus através do anúncio da Boa Nova do seu Evangelho a todos os povos, raças, línguas e nações.

A Primeira leitura retirada do Livro do profeta Isaías, o Senhor nosso Deus é claro ao dizer que conhece todas as nossas obras e pensamentos, Ele sabe tudo de nós.

Reunirá todas as gentes, línguas, raças e nações e assim poderão contemplar a sua glória, e ainda colocará em nosso meio os sinais visíveis de sua presença constante e acolhedora já aqui nesta terra, para que assim todos o conheçam e chegam a plena verdade do Evangelho e da Salvação.

E o glorificarão e o exaltarão em seu Templo Santo, em sua casa, na sua morada assim nos diz o Deus Altíssimo, prestando seus louvores e ação de graças oferecendo o que tem de melhor ao seu Senhor.

No Salmo 116, o Salmista nos faz um convite maravilhoso e mais que isto, nos chama a missão e a vocação de todos os batizados e batizadas, daqueles que são marcados pelo selo de Deus e do Espírito Santo. “Proclamai o Evangelho a toda a criatura!”

Na Segunda Leitura, que é da Carta de São Paulo dirigida aos Hebreus, traz uma exortação sobre um Deus que é Pai e por nos amar assim nos corrige e nos repreende quando necessário com seu amor e com sua Palavra. “Irmãos: Já esquecestes as palavras de encorajamento que vos foram dirigidas como filhos: “Meu filho, não desprezes a educação do Senhor, não desanimes quando ele te repreende; pois o Senhor corrige a quem ele ama e castiga a quem aceita como filho”. É para a vossa educação que sofreis, e é como filhos que Deus vos trata. Pois qual é o filho a quem o pai não corrige?”

O Pai que ama seus filhos verdadeiramente os corrige, chama a sua atenção, faz com que olhem para seus erros e assim corrijam suas falhas e melhorem como pessoas. Só quem não ama não corrige e não exorta deixa o mal tomar conta, diz que se importa com a pessoa, mas na verdade não se importa, assim também nós devemos amar as pessoas, contudo, não compactuar com o erro e com o pecado, com as obras das trevas, do mal, como cristãos e pessoas que amam umas as outras exortar e corrigir com amor, com benignidade e sobretudo com caridade, essa é a verdadeira receita de quem ama verdadeiramente e se importa com a vida e o bem estar dos seus amados.

No momento a correção não alegra causa dor, certo mal estar, afinal todos gostamos de elogios, temos um ego aguçado e queremos sempre ouvir palavras doces, contudo, não se faz um caminho de crescimento pessoal, espiritual, profissional, como chefes de famílias, filhos, desta forma. É preciso aprender com os erros, fazer das pedras novas estradas, novos caminhos, um impulso pra vitória com as quedas, fazer do limão azedo uma verdadeira limonada.

Depois que vem a correção colhem-se os frutos tais como de justiça e de paz para aqueles que acolhem a verdade por mais difícil que seja e lhe custe em sua vida.

O apóstolo Paulo nos diz: “firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos; acertai os passos dos vossos pés”, para que não se extravie o que é manco, mas antes seja curado.

Assim é precioso também acertar a nossa vida estar configurado e em plena harmonia com nosso Deus, estar em sintonia com o criador, acertar os erros para alcançar a meta maior a Salvação e a vida feliz na eternidade.

O Evangelho segundo Lucas, vai mostrando Jesus atravessando povoados e levando seus ensinamentos, a Palavra de vida eterna. Já em Jerusalém, alguém do povo lhe pergunta: “Senhor, é verdade que poucos se salvam?”

Jesus então responde sua pergunta com uma perfeita indicação quando se refere a uma porta estreita, assim é o céu e o qual devemos fazer todo o esforço possível para entrar nesta porta estreita, apertada e pequena.

E assim através de exemplos práticos Jesus cita o exemplo do dono de casa que está do lado de dentro e tendo uma pessoa do lado de fora bate e diz: “Senhor, abre-nos a porta!”

E ele de dentro de sua casa dirá: “Eu não vos conheço!”. E eles do lado de fora da casa dirão: “Nós comemos e bebemos contigo, vimos o Senhor pregar em nossas praças!” Ele porém vos dirá: “Não sei de onde és. Afastai-vos de mim todos vós que praticais injustiças!”

Diz Jesus neste dia assim os que merecerem tais atos serão lançados fora do Reino dos céus, no lugar que há choro e ranger de dentes, junto com os maus, com os perversos e os ímpios e todos aqueles que praticam injustiças e verão Abraão e os profetas gozarem da vida eterna diante de si mesmos.

Jesus diz ainda que: “Virão homens do norte e do sul, do ocidente e do oriente para tomar lugar junto ao Reino de Deus e à mesa sagrada da eternidade”. Isto quer dizer, o Reino é para todos os povos, línguas, raças e nações, Deus ama a todos e Jesus morreu por todos pra conquistarmos esta vitória da eternidade feliz.

Conclui o Evangelho dizendo aquela Palavra que todos conhecemos: “Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros”.

A Liturgia de hoje, sobretudo, nos remete a uma séria conversão e volta para a Deus, a nos empenhar, lutar com todas as forças a voltarmos verdadeiramente aquele que nos Salvou e buscar esse tesouro e esse prêmio eterno que Jesus já conquistou pra nós com sua morte de cruz e ressurreição.

As portas do paraíso estão abertas a todos, contudo, não é fácil o próprio Jesus diz esforçai-vos, praticai o bem, a caridade, o amor fraterno, pois a porta é estreita que leva ao céu e a porta que leva a perdição eterna ou ao inferno é larga, caminho bastante espaçado.

Muitos tem medo do inferno, por ser um lugar de tormentos, alguns imaginam de fogo, mas o inferno verdadeiro é ficar pra sempre distante do seu Deus, do seu criador, ao contemplar o Reino que ele preparou para nós, Jesus disse: “Na casa de meu Pai, tem muitas moradas!”

Ficar privado de contemplar a face de Deus por uma eternidade que se perdura para sempre, isso sim é o verdadeiro inferno.

E o Senhor nos dá tantas oportunidades e chances de conversão fala conosco através da Palavra, da Eucaristia, da Igreja, do Santo Padre o Papa, de nossos Sacerdotes, Bispos, Diáconos, Leigos e Leigas, Consagrados, Religiosos e Religiosas, da natureza, de nossa família, dos amigos, das pessoas a quem convivemos e amamos e será que o escutamos?

Estamos no Mês de Agosto, Mês dedicado as Missões na Igreja, será que estamos abertos ao chamado de Deus? A voz que fala ao nosso coração? Jesus fala e continua chamando homens e mulheres em nossos tempos atuais, mas sua voz é baixa e suave, corremos sério risco de deixar a voz do mundo e das preocupações temporais, abafar ou não deixar-mos ouvir este apelo, este chamado a nossa vida.

É necessário pedir e sobretudo saber ouvir, apresentar-se diante do Senhor da Messe. “Eis-me aqui Senhor, pra fazer tua vontade e pra viver no teu amor!” Atender os apelos e o convite a nova vida e uma nova missão de filhos e filhas, vocacionados sobretudo a viver o amor e o testemunho neste mundo de trevas.

Obrigado Senhor por todos aqueles que se dedicam a pregação do teu Evangelho, do Reino de Deus e se põe a testemunhar que és fiel, justo e benigno.

Abençoai-nos o Deus Todo-Poderoso. Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, Amém!

Diógenes Guedes.

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