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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Papa: 'A vitória da fé pode transformar a morte em dom da vida'

O silêncio divino diante das injustiças humanas e dos pedidos de auxílio dos crentes, motivo de questionamento para fiéis, constituiu o tema da catequese proferida nesta quarta-feira (14) pelo papa Bento XVI durante a Audiência Geral no Vaticano.


“As palavras iniciais desse Salmo ‘Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?’, são colocadas nos lábios de Jesus como grito durante sua agonia na cruz”, ressalta o papa.


Bento XVI completa que o grito de Jesus, que se torna visível durante a Paixão de Cristo, na sua dupla dimensão de humilhação e glória, de morte e vida, à semelhança do salmista, não era um grito de desespero, mas de confiança na vitória divina, e por isso aberto ao louvor.


“Porém esse grito é uma oração. Com ela, Jesus mantém o peso de um indescritível sofrimento ao mesmo tempo em que se abre à certeza da glória. A vitória da fé pode transformar a morte em dom da vida, o abismo da dor em fonte de esperança. No final, o Salmo mostra que a vida triunfou”, afirmou o papa.


Leia abaixo o resumo da Catequese do papa Bento XVI na Audiência Geral desta quarta-feira:


Queridos irmãos e irmãs,


Na catequese de hoje, tratamos do Salmo 22, uma oração sincera e tocante, com profundas implicações cristológicas, que se tornam visíveis durante a Paixão de Jesus, na sua dupla dimensão de humilhação e glória, de morte e vida.


Este Salmo apresenta a figura de um inocente perseguido e cercado de adversários que querem a sua morte; por isso, eleva um lamento doloroso a Deus, que parece estar distante, mas o salmista, pela certeza de fé, sabe que virá em seu socorro. Como é sabido, o grito inicial do Salmo: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?”, segundo os Evangelhos de Mateus e Marcos, foi assumido por Jesus durante a sua crucifixão, exprimindo assim toda a sua desolação diante do peso da humilhação e morte que supunha a sua missão salvífica. Mas, o grito de Jesus, à semelhança do salmista, não era um grito de desespero, mas de confiança na vitória divina, e por isso aberto ao louvor.

Com informações da Rádio Vaticano

(Fonte – www.a12.com)

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