Na
quarta-feira de cinzas inicia o tempo litúrgico da Quaresma, e a CNBB
realiza durante este tempo a Campanha da Fraternidade, abordando um tema
importante para a nossa caminhada cristã.
Nesse ano de 2015 o tema é, 'Fraternidade: Igreja e Sociedade' e o Lema: "Eu vim para servir" (cf. Mc 10, 45).
A relação entre Igreja e Sociedade é muitas vezes conflituosa por conta de pensamentos diferentes em algumas questões, políticas, ética e moral, entre outras. Mas a discussão dessa Campanha da Fraternidade, é como nós estamos agindo diante das realidades de nossa sociedade. Estamos sendo uma Igreja que ama e acolhe, ou uma Igreja que oprime e exclui? Estamos servindo os que precisam de nosso carinho, da nossa atenção, ou desprezamos as angústias dos que sofrem? Estamos sendo uma Igreja que luta pelo bem, pela vida, pela dignidade humana, ou estamos fingindo não ver a injustiça e a miséria que maltrata nossos irmãos? Dialogamos e compreendemos ou julgamos e condenamos?
É diante dessas inquietações que a Igreja no Brasil deve refletir durante este tempo propício para a conversão e a caridade fraterna. Buscando o diálogo com os setores da sociedade, trabalhando em favor de todos e não buscando favorecer uma minoria, sendo dóceis a ação de Deus e corajosos no serviço aos pobres e marginalizados.
No evangelho de onde foi extraído o lema, narra Tiago e João pedindo para sentar à direita do Senhor, Jesus porém diz aos seus discípulos: "quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que serve" (cf. Mc 10, 43). Servir é o mandamento do amor, quem ama serve e quem serve ama.
O serviço não deve ser opressor, não pode fazer distinção de pessoas, deve ser antes de tudo, um ato de solidariedade, doação e principalmente de humildade.
É necessário e urgente refletir e debater sobre esta CF em meio a tantas situações que vemos em nossas comunidades, onde quem deveria servir, vive as custas do sofrimento dos outros, numa sociedade individualista, corrupta e desigual, em que os 'grandes' e ricos oprimem os 'pequenos' e pobres.
Amar e servir deve ser sempre nosso sentimento cristão, e a Igreja deve ser atuante na prática do serviço e do amor. Sejamos uma Igreja solidária, missionária e acolhedora, anunciadora da verdade e da justiça, mas que também saiba ouvir e compreender os 'gemidos de um mundo ferido' pela falta de amor e de fraternidade.
Reflitamos e aproveitemos a Quaresma para rezar e meditar no deserto de nossa vida, como e o que devemos fazer para viver a fraternidade em nossa sociedade.
No domingo de Ramos, 29 de março, acontecerá a coleta da solidariedade - pão e justiça para todas as pessoas.
Participe em sua comunidade!
Por: Marcos Aldair Pereira
Nesse ano de 2015 o tema é, 'Fraternidade: Igreja e Sociedade' e o Lema: "Eu vim para servir" (cf. Mc 10, 45).
A relação entre Igreja e Sociedade é muitas vezes conflituosa por conta de pensamentos diferentes em algumas questões, políticas, ética e moral, entre outras. Mas a discussão dessa Campanha da Fraternidade, é como nós estamos agindo diante das realidades de nossa sociedade. Estamos sendo uma Igreja que ama e acolhe, ou uma Igreja que oprime e exclui? Estamos servindo os que precisam de nosso carinho, da nossa atenção, ou desprezamos as angústias dos que sofrem? Estamos sendo uma Igreja que luta pelo bem, pela vida, pela dignidade humana, ou estamos fingindo não ver a injustiça e a miséria que maltrata nossos irmãos? Dialogamos e compreendemos ou julgamos e condenamos?
É diante dessas inquietações que a Igreja no Brasil deve refletir durante este tempo propício para a conversão e a caridade fraterna. Buscando o diálogo com os setores da sociedade, trabalhando em favor de todos e não buscando favorecer uma minoria, sendo dóceis a ação de Deus e corajosos no serviço aos pobres e marginalizados.
No evangelho de onde foi extraído o lema, narra Tiago e João pedindo para sentar à direita do Senhor, Jesus porém diz aos seus discípulos: "quem quiser ser o maior entre vós seja aquele que serve" (cf. Mc 10, 43). Servir é o mandamento do amor, quem ama serve e quem serve ama.
O serviço não deve ser opressor, não pode fazer distinção de pessoas, deve ser antes de tudo, um ato de solidariedade, doação e principalmente de humildade.
É necessário e urgente refletir e debater sobre esta CF em meio a tantas situações que vemos em nossas comunidades, onde quem deveria servir, vive as custas do sofrimento dos outros, numa sociedade individualista, corrupta e desigual, em que os 'grandes' e ricos oprimem os 'pequenos' e pobres.
Amar e servir deve ser sempre nosso sentimento cristão, e a Igreja deve ser atuante na prática do serviço e do amor. Sejamos uma Igreja solidária, missionária e acolhedora, anunciadora da verdade e da justiça, mas que também saiba ouvir e compreender os 'gemidos de um mundo ferido' pela falta de amor e de fraternidade.
Reflitamos e aproveitemos a Quaresma para rezar e meditar no deserto de nossa vida, como e o que devemos fazer para viver a fraternidade em nossa sociedade.
No domingo de Ramos, 29 de março, acontecerá a coleta da solidariedade - pão e justiça para todas as pessoas.
Participe em sua comunidade!
Por: Marcos Aldair Pereira
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