A violência contra a mulher continua a ser um grave problema em muitos países do mundo e para mudar esta situação, um dos melhores instrumentos é a educação.
Esta foi a reflexão apresentada pelo observador permanente da Santa Sé, Dom Silvano Tomasi, na 17ª Sessão do Conselho para os Direitos Humanos da ONU, que em andamento em Genebra, na sessão dedicada à mulher.
Entre as várias agressões, citou-se o estupro como arma de guerra, o tráfico de meninas, os abusos contra empregadas domésticas, seqüestros e conversões forçadas, casamentos e abortos obrigatórios .
Durante sua reflexão, Dom Tomasi recordou as palavras ditas pelo papa Bento XVI: ‘mesmo que a violência seja mais frequente onde há pobreza e instabilidade social, devemos reconhecer que alguns sistemas legais e tradições ainda a toleram’: Em alguns lugares e culturas, elas são discriminadas ou subestimadas só por serem mulheres’.
Dom Tomasi afirmou que diante de fenômenos graves e persistentes, os cristãos têm um compromisso cada vez mais urgente em promover a cultura que reconheça a dignidade que pertence as mulheres, na lei e na realidade concreta.
Para prevenir esse tipo de violência, Dom Tomasi sugeriu a instauração de melhorias no nível de vida e o acesso à educação.
“Neste sentido, recordo o ensinamento da Igreja sobre a igualdade de dignidade na unidade de homem e mulher, na arraigada e profunda diversidade entre o masculino e o feminino, em sua vocação à reciprocidade e à complementariedade, à colaboração e à comunhão”, disse.
Ao final de sua reflexão Dom Tomasi ressaltou que é possível mudar a situação da mulheres no mundo.
“Minha delegação considera que é possível melhorar a situação das mulheres e lutar contra o flagelo da violência, construir uma igualdade criativa e um respeito mútuo que previnam todo recurso à violência”, concluiu o observador.
Informações Rádio Vaticano
Foto: Divulgação
(Fonte – www.a12.com)
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