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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Muitos títulos e uma só Mãe

Muitos títulos de Maria se referem aos momentos da sua vida, como por exemplo, o de Nossa Senhora da Conceição, quando nos referimos a Ela que foi concebida Imaculada, pura, enriquecida de privilégios por Deus, em razão da sua maternidade Divina. Maria é chamada pelo nome do lugar onde Ela apareceu. Por exemplo: Nossa Senhora de Lourdes, de Fátima, etc. Outros títulos significam proteção, socorro, consolo e assim por diante. Entretanto, os títulos são muitos, mas uma só é a Virgem Maria. Alguns dos títulos de Maria:
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
A 13 de Maio de 1917, três crianças apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Fátima, conselho de Vila Nova de Ourém, hoje diocese de Leiria-Fátima. Chamavam-se Lúcia de Jesus, de 10 anos, e Francisco e Jacinta Marto, seus primos, de 9 e 7 anos.
Por volta do meio dia, depois de rezarem o terço, como habitualmente faziam, entretinham-se a construir uma pequena casa de pedras soltas, no local onde hoje se encontra a Basílica. De repente, viram uma luz brilhante; julgando ser um relâmpago, decidiram ir-se embora, mas, logo abaixo, outro clarão iluminou o espaço, e viram em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma "Senhora mais brilhante que o sol", de cujas mãos pendia um terço branco.
A Senhora disse aos três pastorinhos que era necessário rezar muito e convidou-os a voltarem à Cova da Iria durante mais cinco meses consecutivos, no dia 13 e àquela hora.

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
O ano de 1830 ficou marcado pela manifestação da Imaculada Virgem Maria que, do Céu veio trazer-nos o seu retrato da Medalha bendita, à qual por causa dos seus prodígios e milagres, o povo cristão deu o título de Milagrosa.
Não é a Medalha Milagrosa como muitas que se tem inventado para representar os títulos e invocações de Maria Santíssima, medalhas dignas de respeito e veneração pelo que representam, mas que não tem origem mais do que o gosto do artista que as fabricou, ou o fervor do Santo que as divulgou.
Não assim a Medalha Milagrosa; ela é um rico presente que Maria Imaculada quis oferecer ao mundo no século XIX, como penhor dos seus carinhos e bênçãos maternais, como instrumento de milagres e como meio, de preparação para a definição dogmática de 1854.
Foi na comunidade das Filhas da Caridade, fundada por São Vicente de Paulo, que a Santíssima Virgem escolheu a confidente dos seus desígnios, para recompensar de certo a devoção que o Santo sempre teve à Imaculada Conceição de Nossa Senhora, e que deixou por herança aos seus filhos e filhas espirituais.
"Formou-se então em torno da Virgem, um quadro um pouco oval onde em letras de ouro se liam estas palavras: 'Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós'. Fez-se ouvir então uma voz que me dizia: 'Manda cunhar uma Medalha por este modelo; as pessoas que a trouxerem indulgenciada receberão grandes graças, mormente se a trouxerem ao pescoço; hão de ser abundantes as graças para as pessoas que a trouxerem com confiança' ."

NOSSA SENHORA APARECIDA
 Desde o descobrimento do Brasil cultiva-se aqui a devoção de Nossa Senhora. Os portugueses descobridores do país tinham-na aprendido e usado desde a infância; os primeiros missionários recomendavam e propagavam-na. Aonde se fundavam cidades, construíram-se igrejas em honra de Nossa Senhora Aparecida e celebravam-se com grandes solenidades as suas festas. Foi certamente em recompensa desta constante devoção que a Virgem Santíssima quis estabelecer no Brasil um centro de sua devoção, um trono de graças, um santuário em nada inferior aos grandes santuários de outros países.
Data o ano de 1717 a origem da romaria de Nossa Senhora Aparecida. Três pescadores, de nome Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, moradores nas margens do rio Paraíba, no município de Guaratinguetá/SP, estavam um dia pescando em suas canoas, sem conseguir durante longas horas pegar peixe algum. Lançando João Alves mais uma vez a sua rede na altura do Porto de Itaguaçu, retirou das águas o corpo de uma imagem, mas sem cabeça e, lançando mais abaixo de novo a rede, colheu também a cabeça. Envolveu-a em um pano e continuou a pesca. Desde aquele momento foi tão abundante a pescaria, que em poucos lances encheram as canoas e tiveram de suspender o trabalho para não naufragarem.
Não tardou a Virgem Santíssima a mostrar por novos sinais que tinha escolhido essa imagem para distribuir favores especiais aos seus devotos. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. Construiu-se dentro em pouco um oratório e após alguns anos, com a intervenção do vigário da paróquia, uma capelinha.

NOSSA SENHORA DA GUIA
Este título teve origem no facto bíblico de que Maria guiou muito Jesus, o Deus encarnado e o Filho de Deus, quando Ele era ainda criança e jovem. Geralmente, a Nossa Senhora da Guia encontra-se sentada, segurando o Menino Jesus nos braços, como que o amparando, encontrando-se ambos coroados. Em algumas representações, a Virgem Maria segura também uma estrela em uma das mãos, simbolizando a Estrela da Guia, que conduziu os Reis Magos até a manjedoura onde encontrava-se o Menino Jesus. Isto pode ainda simbolizar o seu carácter de Guia e a sua capacidade de levar a humanidade a seu filho Jesus.

Sob o aspecto histórico, o título de "Nossa Senhora da Guia" tem sua origem na Igreja Ortodoxa, onde a Virgem Maria é invocada sob o nome “Odigitria”, que significa “Condutora”, “Guia” de Jesus Cristo desde a infância até o início de sua vida pública, conseqüentemente invocada como guia e protetora do povo de Deus e do Homem. Mais, tarde, foi adotada pela Igreja Católica e o seu culto espalhado por diversos locais, onde a Nossa Senhora da Guia passou a ser venerada.

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